O enigma da morte dos alpinistas russos na Sibéria, ocorrida há 64 anos

À época a Rússia fazia parte da União Soviética, que alegou força desconhecida para a morte dos alpinistas.

A morte de alpinistas na antiga União Soviética, que ocorreu entre os dias 1º e 2 de fevereiro de 1959, é considerada um mistério até hoje. Na época, os alpinistas, com especialidade em esqui cross-country, estudavam na atual Universidade Técnica do Estado de Ural. No entanto, o desfecho trágico levou à descoberta dos corpos sem vida algum tempo depois.

Morte de alpinistas foi resultado de “força natural desconhecida”

Morte de alpinistas.
Foto: Google.

Os jovens foram encontrados mortos em um acampamento localizado nos Montes Urais, região da Sibéria. Quando foram descobertos, os corpos dos alpinistas estavam espalhados e apresentavam ferimentos graves, como foi o caso de uma mulher que teve a língua arrancada.

De acordo com a investigação policial conduzida na época, uma faca foi encontrada na tenda dos alpinistas, sugerindo que poderia haver algo dentro da cabana ou que os estudantes estavam tentando fugir de alguma situação perigosa.

Naquela época, a comunicação não era tão fácil como é hoje. Por esse motivo, o líder da expedição, Ígor Diátlov, de apenas 23 anos, planejou enviar um telegrama para a universidade no dia 12 de fevereiro, informando sobre o retorno do grupo.

No entanto, com o passar dos dias e a ausência de notícias, os familiares das vítimas ficaram preocupados e, a partir do dia 20 de fevereiro, estudantes da Universidade se voluntariaram para realizar buscas na região na tentativa de encontrar os alpinistas.

Inicialmente, apenas 5 pessoas foram encontradas com diferentes ferimentos que indicavam ação violenta, como golpes com objetos no corpo das vítimas. Somente três meses depois, com o derretimento da neve, os últimos 4 corpos dos alpinistas foram encontrados, dos quais três apresentavam ferimentos graves.

Hoje, o local é conhecido como Passagem Diátlov, em homenagem a Ígor, o jovem alpinista e líder da expedição.

Até hoje, o caso segue sem explicação. Na época, havia rumores de que o Estado Russo sabia o motivo da morte dos alpinistas, mas teria encoberto os fatos.

Por outro lado, algumas pessoas acusaram comunidades indígenas que viviam na região de terem cometido o assassinato dos alpinistas. No entanto, nada foi comprovado.

Um artigo publicado na revista Nature afirma que uma avalanche específica pode ter sido a responsável pela morte dos 9 alpinistas russos. No entanto, após 64 anos, o caso ainda permanece sem respostas e o mistério sobre a morte dos alpinistas continua sem solução.

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