O “multi-CVC” da MSW já retornou o primeiro fundo; entenda

O "multi-CVC" da MSW ja fez o retorno do primeiro fundo e, ao que tudo indica, está de olho no segundo.

O Nubank acertou quando fez a aquisição da Olivia, uma empresa que utiliza inteligência artificial para ajudar consumidores a gastarem da melhor forma. De fato, os gestores brasileiros Moises Swirski e Richard Zeiger comemoraram não somente pelo fato de que faziam um desinvestimento em uma das empresas do portfólio da MSW Capital. No M&A de US$ 47 milhões, a firma também provava sua tese.

Nesse sentido, é válido destacar que, naquele que pode ter sido o primeiro veículo de corporate venture capital dedicado a várias companhias no Brasil, a MSW fez um levantamento de 35 milhões de reais somente no ano de 2015 para um multi-corporate venture capital com cotistas do porte de Microsoft, Qualcomm, BB Seguridade, Bayer e Algar.

Desse modo, cerca de sete anos depois disso, a MSW Capital acredita veementemente que o modelo conseguiu efetivamente mostrar seus diferenciais. É claro que, de um portfólio de 15 investidas, o primeiro fundo multi-CVC da casa fez dois desinvestimentos: além da Olivia, a Car10, uma espécie de market place de oficinas e serviços automotivos, que foi vendida à Webmotors (Santander).

A partir disso, a empresa já conseguiu fazer a recuperação de praticamente todo o capital que havia investido e ainda possui portfólio suficiente para entregar um bom retorno financeiro ao final do fundo, sem sombra de dúvidas.

“Nosso primeiro fundo foi quase um MVP. Era novo para todo mundo, um modelo que reunia corporações em um único veículo para investir em teses diferentes. Agora, o mercado amadureceu e as corporações reconhecem que precisam do corporate venture capital como pilar central para a estratégia de inovação aberta”, destacou Zeiger, que também é sócio da MSW Capital.

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