O novo mapa de matéria no universo, feito por cientistas

Pesquisadores criam uma das medições mais precisas da distribuição de matéria no universo.

A matéria é o elemento base de todos os átomos, moléculas, planetas e do Universo em si. Acredita-se que ela tenha surgido com a explosão do Big Bang há 14 bilhões de anos. Com o passar dos tempos, surgiram as galáxias, planetas e estrelas de todo canto do universo. Agora, cientistas conseguiram criar um mapa da matéria no Universo, que permitirá diversas pesquisas para entender a sua história e o seu surgimento.

Mapa da matéria no Universo

Pesquisadores da Universidade de Chicago e do Laboratório do Acelerador Nacional Fermi (Fermilab) liberaram uma das medições mais precisas de matéria do Universo. Eles foram capazes de medir a distribuição de matéria no Universo para tentar entender as forças que modularam sua evolução.

Dados combinados de dois telescópios

A equipe de cientistas combinou dados de dois laboratórios, o Observatório de Matéria Escura e o Telescópio do Polo Sul. Esses telescópios buscam por traços de radiação que viajam pelo universo desde os primórdios de seu surgimento. A equipe conta com mais de 150 pesquisadores, que divulgaram seus resultados na revista científica Physical Review D.

Eles descobriram que a matéria não está tão concentrada como se esperava. Isso era esperado, pois, segundo a teoria do Big Bang, em que toda a matéria do Universo estava condensada em um único ponto com densidade infinita e altas temperaturas, houve a explosão. Essa explosão gerou o surgimento das partículas fundamentais, como próton, nêutron e elétron, em seguida, surgiram os primeiros átomos.

Mas os cientistas observaram que a matéria não está tão concentrada, indicando que há falhas ou algum fator faltando na teoria da evolução do Universo.

Caminho da matéria

Os cientistas tentam recriar o caminho percorrido pela matéria desde seu surgimento. Um dos líderes do estudo diz que o uso de dados de dois telescópios distintos serve como uma verificação cruzada da veracidade das medições feitas. Para isso, eles avaliaram lentes gravitacionais e a curvatura da luz ao passar por objetos com muita gravidade, como as galáxias. Com essa análise, eles conseguiram inferir onde essa matéria acabou no Universo.

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