O que é um conto? – Definição, elementos, estrutura, tipos, exemplo
Os contos são histórias pequenas com um enredo completo. Ou seja, possuem início, meio e fim. Além disso, contém um narrador e a quantidade de personagens é menor. Saiba as características desse gênero literário e confira o exemplo da Princesa e a Ervilha.
Você sabe o que é conto? Conto é um gênero literário que contém narração. Geralmente é de ficção e são histórias muito contadas para crianças. Apesar de serem menores, possuem início, meio e fim. Tem a presença de um narrador.
Os contos passaram a existir a muitos séculos atrás. Antes, eram apenas falados e não escritos.
Os gregos e romanos costumavam contar as histórias para o povo em noites de lua cheia. Era muito comum que os contos fossem baseados em lendas orientais antigas ou parábolas bíblicas.
Depois, passou a existir novelas medievais italianas, com as fábulas francesas de Esopo e La Fontaine. Até que chegaram os livros, que são as formas as quais conhecemos os contos atualmente.
Então, passaram a surgir as classificações, por nacionalidade ou gênero.
Características do conto
O tamanho do conto é a sua principal característica. Isso porque geralmente são menores.
Apesar disso, o enredo é completo, ou seja, possuem início, meio e fim (ou climáx, que é visto como o momento mais importante da história).
No conto, a quantidade de personagens é menor. Por isso, é melhor para os memorizar.
Exemplo de conto
Veja como exemplo o conto da Princesa e a Ervilha. A historinha retrata um príncipe que queria se casar com uma princesa. Em uma noite de tempestades fortes, uma moça que afirmava ser princesa pediu para dormir no seu castelo.
A Rainha, mãe do príncipe, colocou, então, vinte colchões e vinte almofadões com uma ervilha debaixo para a princesa dormir. Acreditava-se que princesas não conseguiriam descansar bem com uma ervilha atrapalhando.
Saiba agora no que resultou a história e perceba que apesar da ser pequena, possui início, meio e fim (ou climáx).
A Princesa e a Ervilha
Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira!
Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir.
No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato estava desmanchando.
Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira.
“Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha.
E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar.
Ali teria que dormir toda a noite a princesa.Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido.
-Oh, terrivelmente mal! – disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível!Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada.
E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado.
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