Mistério lunar revelado: a ciência desvenda o que há no interior da Lua!
Mistérios que envolvem o universo seguem de pé, mas a ciência avança em direção às respostas certas, negando que a Lua é feita de queijo!
Sentimos muito ao informar que a Lua não é feita de queijo! A ciência avança em direção a novas respostas sobre o nosso Sistema Solar, e talvez essas respostas não sejam o que havíamos pensado. Novas descobertas revelam que o núcleo interno da Lua é uma esfera sólida com densidade semelhante a do ferro. Por essa você não esperava!
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Essa importante revelação tem o potencial de encerrar um longo debate sobre a natureza do núcleo lunar, se é sólido ou fundido, e promete proporcionar uma compreensão mais precisa da história da Lua e do Sistema Solar como um todo.
A equipe liderada pelo astrônomo Arthur Briaud, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica na França, relatou o caso:
“Nossos resultados questionam a evolução do campo magnético da Lua graças à sua demonstração da existência do núcleo interno e apoiam uma reviravolta global do manto. Esse cenário traz informações substanciais sobre a linha do tempo do bombardeio lunar nos primeiros bilhões de anos do Sistema Solar”, disseram os pesquisadores.
Como foi feita a descoberta?
A sondagem da composição interior de objetos no Sistema Solar é aprimorada por meio de dados sísmicos, revelando informações valiosas para a ciência.
Ao analisar como as ondas acústicas geradas por terremotos se propagam e refletem nos materiais presentes em planetas e luas, os cientistas conseguem criar mapas detalhados do interior desses corpos celestes.
Esse método permite uma compreensão mais precisa da estrutura e da composição dos objetos, contribuindo para o avanço do conhecimento sobre o Sistema Solar.
É verdade, também, que os dados sísmicos lunares coletados pela missão Apollo têm sido uma valiosa fonte de informações sobre a estrutura interna da Lua. No entanto, devido à baixa resolução desses dados, ainda há debate em relação à natureza do núcleo interno lunar.
Enquanto sabemos da existência de um núcleo externo fluido, o que o envolve permanece incerto. Modelos que consideram um núcleo interno sólido e outros que consideram um núcleo totalmente fluido são igualmente consistentes com os dados obtidos pela Apollo.
Portanto, a pesquisa continua buscando mais evidências e informações para determinar com precisão a natureza do núcleo interno lunar.
Do que é feito o interior da Lua?
Para obter uma compreensão mais completa e definitiva da estrutura interna da Lua, a equipe liderada por Briaud e seus colegas utilizaram uma combinação de dados de missões espaciais e experimentos com laser na Lua.
Esses dados foram cruciais para compilar um perfil detalhado de várias características lunares, que incluem a deformação lunar causada pela interação gravitacional com a Terra, variações na distância entre a Lua e a Terra.
A pesquisa realizada pela equipe liderada por Briaud trouxe descobertas significativas. Uma delas é a observação de um processo de reviravolta ativa nas camadas profundas do manto lunar.
Essa reviravolta consiste no movimento ascendente de material menos denso e no movimento descendente de material mais denso em direção ao centro da Lua.
Essa atividade é uma possível explicação para a presença de certos elementos encontrados em regiões vulcânicas da Lua.
Os resultados da pesquisa revelaram que o núcleo lunar é surpreendentemente semelhante ao núcleo da Terra. Ele consiste em uma camada externa fluida e um núcleo interno sólido.
De acordo com as modelagens, o núcleo externo da Lua tem um raio aproximado de 362 quilômetros, enquanto o núcleo interno tem um raio de cerca de 258 quilômetros. Essa estrutura central representa aproximadamente 15% do raio total da Lua.
Os resultados obtidos pela equipe de Briaud confirmam descobertas anteriores e fornecem uma evidência sólida em apoio à existência de um núcleo lunar semelhante ao da Terra.
Essas descobertas têm implicações significativas para a compreensão da evolução da Lua. Se um dia o homem retornar à Lua, teremos respostas muito mais completas sobre ela, além de que a verificação sísmica está cada vez mais perto de ser concluída.
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