Estudo revela que uso de redes sociais agrava tiques nervosos em crianças

Levantamento realizado nos Estados Unidos identificou tiques como espasmos, movimentos e sons repentinos, feitos de forma involuntária.

O aumento do uso de redes sociais aumenta tiques nervosos em crianças. Esse foi o resultado de uma pesquisa apresentada na Academia Americana de Neurologia.

Nesse sentido, os achados mostraram que os tiques são involuntários e podem ser espasmos, movimentos e sons repentinos. Continue lendo e entenda melhor essa descoberta!

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Tiques involuntários em crianças devido as redes sociais

O estudo fez o acompanhamento de 20 participantes com idade entre 11 e 21 anos de idade e, aproximadamente 90% deles relatou tanto o surgimento dos tiques quanto o aumento do tempo de uso das redes sociais.

O levantamento foi apresentado na Academia Americana de Neurologia, sediada em Seattle, Estados Unidos e mostrou que o aumento dos tiques nervosos pode estar relacionado com a pandemia de Covid-19.

Mais da metade dos participantes ouvidos passam, em média, 5,6 horas por dia navegando nas redes sociais. Além disso, por volta de 85% dos voluntários informaram que os tiques aumentaram após o início da pandemia. Ademais, 50% reconheceu que o uso das redes sociais agravava seus tiques.

Ainda são necessários mais estudos para avaliar

Haja vista que a amostra do estudo foi pequena (apenas 20 participantes) e que é um tema relativamente recente, ainda são necessários mais estudos com o objetivo de analisar se existe realmente uma relação entre o uso das redes sociais e o surgimento dos tiques nervosos nas pessoas.

Estudo canadense também mostrou que redes sociais podem causar tiques nos jovens

Um estudo da Universidade de Calgary (Canadá) mostrou que usuários de redes sociais, sobretudo do TikTok, estão desenvolvendo tiques. A publicação da pesquisa foi feita na revista Movement Disorders e destaca o aumento considerável dos casos de tiques durante a pandemia em meninas com idades entre 12 e 25 anos.

Além disso, o estudo também ressaltou que os participantes relataram, além dos tiques, transtornos de ansiedade e de humor. Isso se explica pelo estresse causado pelo isolamento social durante a pandemia, aliado ao maior tempo nas redes sociais.

Enfim, os efeitos da pandemia, principalmente na saúde mental das crianças e dos jovens ainda estão sendo estudados. No entanto, ao que tudo indica, os últimos dois anos estão sendo bastantes danosos para esses grupos.

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