OMS classifica adoçante na Coca Zero como possível substância cancerígena

O adoçante utilizado nas versões sem açúcares de refrigerantes como Coca Zero e Pepsi Zero está em estudos por órgãos de saúde da OMS.

A IARC, Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde, deve classificar o adoçante utilizado na Coca-Zero como potencialmente cancerígeno.  

O aspartame, utilizado no refrigerante em todo o mundo – e também em alguns chicletes da marca Mars, por exemplo – será adicionado à lista após pesquisas que mostram novas evidências sobre a substância.  

Porém, é válido ressaltar que a IARC não divulgou qual a quantidade desse produto é, ainda, considerada segura para o consumo. A JECFA, comitê de especialistas da ONU e OMS, está estudando as consequências do consumo do adoçante e os resultados preliminares sairão no dia 14 de julho.  

Posicionamento das empresas responsáveis  

Por outro lado, a Associação Internacional de Adoçantes (ISA), à qual a Coca-Cola é membro, se posicionou, deixando claro que este posicionamento pode confundir os consumidores. Além disso, deixou claro que esta pesquisa não é abrangente e tem base em “pesquisas desacreditadas”.

De acordo com a Associação, a “IARC não é um órgão de segurança alimentar e sua revisão do aspartame não é ampla do ponto de vista científico e é majoritariamente baseada em pesquisas desacreditadas”, afirmou o secretário da ISA.

No entanto, para maiores posicionamentos, é necessário esperar o resultado e a conclusão das organizações. Outras organizações, como a FDA (Agência de Regulamentação de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos), configuram o uso do adoçante como seguro desde 1996.

O que é o aspartame?  

O adoçante, muito utilizado pelas indústrias pelo seu baixo índice calórico e alto índice de doçura, é feito da combinação de fenilalanina e ácido aspártico – dois aminoácidos.  

Com as novas pesquisas, a IARC pode chegar a uma das quatro categorias:

  • Carcinogênico para humanos;  
  • Provavelmente carcinogênico para humanos;  
  • Possivelmente carcinogênico para humanos; e
  • Não classificável quanto a sua carcinogenicidade.  

O resultado só sairá em 14 de julho, e só então saberemos qual a quantidade que pode ser considerada maléfica à saúde humana – e identificar as quantidades que as empresas de bebidas utilizam, como a Coca-Cola Zero e, também, a Pepsi.  

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