Regra dos 5 segundos: entenda como ela surgiu

A comida caiu no chão, e agora? Você realmente tem até cinco segundos para comê-la antes que ela seja contaminada? Veja aqui a origem dessa regra.

Para quem não conhece, a regra dos 5 segundos é posta em prática quando alguma comida cai no chão e a pessoa tem cinco segundos para comê-la. No entanto, essa prática não é cientificamente comprovada, muito pelo contrário, pois algumas bactérias levam menos de um segundo para aderir aos alimentos. Mas então de onde ela surgiu? Confira a seguir a origem da regra dos 5 segundos.

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A origem da regra dos 5 segundos

Por ser algo tão praticado, é curioso saber quando e quem idealizou esse pensamento.

O Banquete de Khan e Julia Child

Kublai Khan, governante do Império Mongol de 1260 a 1294, teve durante um dos seus banquetes uma comida jogada ao chão. Após isso, o chefe disse que iria decidir quanto tempo a comida poderia ficar no chão e ainda assim ser ingerida. Tal hipótese se deu por meio do livro “Você Acabou de Comer Isso?”, em que os autores teorizam a origem do ato.

Outro fator relevante para a consolidação da técnica foi a apresentadora Julia Child. Muitos anos após a fala de Khan, a apresentadora do programa de culinária “The French Chef”, segundo os fãs, disse que não há problema em comer algo que caiu no chão.

Por que não devemos seguir a regra?

Uma pequena fração de segundo é o suficiente para que ocorra a contaminação por bactérias. Sendo assim, a “regra” na verdade é considerada hoje como uma crença popular.

Paralelo a isso, a teoria foi testada por Donald Schaffner, especialista em alimentos, quando concluiu-se que alguns tipos de bactérias podem contaminar a comida rapidamente, de forma instantânea.

No entanto, é claro que existem algumas variáveis no processo. O tipo de comida, a superfície em que ela caiu e o tempo em que ela permaneceu lá são influências fortes no processo de contaminação. Quanto mais úmida a comida for e quanto mais tempo ela passar no local, mais terá microrganismos, inclusive os patogênicos, alojados no alimento.

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