Os arrependidos do ensino superior: 7 cursos que não dão retorno profissional

Mesmo que o diploma seja uma conquista significativa, nem sempre significa a certeza do sucesso.

Sabemos que um diploma do ensino superior não é sinônimo de felicidade, e isso reflete no que o estudante pode esperar da carreira depois de formado.

A conquista é realmente muito significativa, mas não significa que o curso pode ter sido a melhor escolha já feita. Pensando nisso, a pesquisa recente da ‘ZipRecruiter’ analisou o fator de “desgosto” entre os que procuram empregos com diploma universitário.

Desde 2016, os profissionais que lamentam suas escolhas acadêmicas permanecem consistentes, revelando uma estabilidade nos dados.

Por oito anos consecutivos, esses cursos e profissionais têm compartilhado o peso do arrependimento. A realidade apresenta desafios consideráveis, com o mercado de trabalho fechando portas para o diploma.

Além disso, existem áreas oferecendo empregos aquém das expectativas e comprometendo as trajetórias profissionais.

Carreiras que são sinônimos de infelicidade

Abaixo, confira o resultado da pesquisa feita pela ‘ZipRecruiter’ que indica os profissionais que encontram percalços no caminho:

1. Jornalismo (87%): a era digital transformou radicalmente a paisagem jornalística, criando um cenário altamente competitivo e limitando as oportunidades nos meios tradicionais de comunicação.

2. Sociologia e Artes (72%): muitas vezes criticadas pela falta de direcionamento profissional claro, essas áreas deixam os graduados em busca de emprego enfrentando desafios significativos na busca por oportunidades de carreira concretas.

3. Comunicação (64%): semelhante ao jornalismo, a constante evolução tecnológica e a saturação do mercado dificultam a obtenção de posições desejadas nesse campo.

4. Educação (61%): apesar do nobre propósito da profissão, os baixos salários iniciais, a carga de trabalho intensa e os desafios no ambiente escolar contribuem para o arrependimento entre os graduados.

5. Gestão e Pesquisa de Marketing (60%): a competição acirrada e a necessidade de habilidades especializadas tornam desafiadora a realização das expectativas de carreira e remuneração nessa área.

6. Assistência Médica/Clínica (58%): embora a demanda por profissionais de saúde seja constante, a complexidade das especializações e as pressões do ambiente de trabalho podem resultar em desilusão para os graduados.

7. Ciência Política e Governo (56%): as oportunidades limitadas e a concorrência acirrada em centros específicos podem levar à frustração entre os graduados que almejavam uma carreira nesses campos.

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