Outubro promete: Caixa quer oferecer novidades para Auxílio Brasil

Visando aprimorar ainda mais o programa, a Caixa Econômica Federal estuda possibilidades de tornar menor os juros para consignado.

O Auxílio Brasil faz parte da vida de milhões de famílias brasileiras, que contam com essa ajuda para viverem com um pouco mais de dignidade. Com as inflamações e o aumento de preços em diversos setores do mercado, a distribuição do Auxílio Brasil por parte do governo é mais que necessária. Visando aprimorar ainda mais o programa, a Caixa Econômica Federal estuda possibilidades para abaixar os juros para consignado.

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O aperfeiçoamento do Auxílio Brasil é necessário

A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, anunciou na última terça-feira que a partir da segunda quinzena do mês de outubro, o banco tem intenções de apresentar taxas inferiores ao teto de 3,5%. Esses juros foram definidos para consignados que vão ser garantidos para os beneficiários do Auxílio Brasil. Essa novidade estará acompanhada de uma ação para a conscientização dos inscritos no programa sobre o risco de contrair empréstimos.

“Estamos trabalhando para priorizar o crédito consignado do Auxílio Brasil”, disse a presidente da Caixa ao lembrar que, em muitos casos, esse recurso é usado pelas famílias com o objetivo de “comprar produtos para vender; para investir [em algum negócio]; ou para pagar dívida”.

Para diminuir as taxas de juros de 3,5% estipulados para o empréstimo cujas parcelas serão extraídas do benefício, Daniella Marques afirma que a área de Risco e Governança “está terminando a modelagem” que viabilizará ao banco a possibilidade de trabalhar com taxas inferiores as estabelecidas para o teto.

Conscientização dos beneficiários

“E vamos entrar com conscientização das pessoas para trocarem dívida mais cara por uma mais barata”, acrescenta a presidente, lembrando que vai haver um limite de R$ 160 para a contratações específicas desse consignado.

Ela ainda ressaltou que a Caixa está preparando uma “ação para crédito consciente”, a fim de não estimular dívidas ainda maiores para as famílias. “Temos de ter ciência de que boa parte dessas famílias ou pessoas já estão endividadas, principalmente no rotativo do cartão de crédito, onde as taxas são bem mais elevadas.”

Daniella ainda atualizou alguns dados relacionados ao Auxílio Brasil. De acordo com a ela, mais de 21,13 milhões de famílias fazem parte e são beneficiadas pelo programa. A próxima parcela do auxílio chega dia 11 de outubro.

 

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