Oxfam sugere taxação de grandes fortunas
De acordo com o relatório da ONG, a taxação seria a saída para diversos problemas sociais e humanitários.
A ONG Oxfam fez a publicação do seu relatório intitulado “Lucrando com a dor“, no qual propõe a taxação das grandes fortunas e de lucros extraordinários de empresas com a finalidade de reduzir, efetivamente, a desigualdade social que, de fato, atingiu patamares assustadores durante a pandemia de covid-19.
Nesse sentido, o levantamento que foi publicado no dia 22 de maio de 2022 demonstra que enquanto os bilionários estão cada vez mais ricos, além de suas fortunas terem aumentando significativamente com a pandemia, grande parte da população mundial vem enfrentando uma crise fora do comum e que atinge drasticamente o custo de vida, bem como o aumento dos preços de todos os produtos e perda do poder de compra, no caso do Brasil e de outros países do mundo.
Dessa forma, para a Oxfam, essa ação é mais urgente e precisa ser tomada pelos governos como medidas tributárias altamente progressivas. Essas ações, por sua vez, conforme aponta o relatório da ONG, devem servir para serem usadas como investimento em políticas públicas voltadas à redução das desigualdades sociais e na proteção dos direitos humanos que ficam altamente ameaçados com as crises humanitárias.
Nessa perspectiva, a Oxfam faz a proposta em seu relatório de três medidas fiscais progressivas. A primeira chama-se “imposto pandêmico urgente sobre os lucros excessivos das maiores corporações do mundo”, um imposto temporário de 90% sobre os lucros excedentes das empresas em todos os setores. O segundo é o “Imposto pandêmico de 99% da nova riqueza bilionária” e o terceiro é o “Imposto patrimonial permanente para os mais ricos”.
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