Pai critica o intervalo de almoço apressado de 20 minutos na escola do filho

Um pai preocupado destacou sua opinião sobre o curto intervalo de almoço pra sua filha, mas o que dizem as pesquisas e os professores?

Um pai preocupado, DZ Watts, compartilhou sua indignação em um vídeo no TikTok ao descobrir que sua filha de seis anos dispõe de apenas 20 minutos para o intervalo do almoço na escola.

A situação que ele considera inadequada, aconteceu nos Estados Unidos e levanta questionamentos sobre a duração dos intervalos para alimentação nas instituições de ensino.

Watts argumenta que o curto período de 20 minutos destinado ao almoço não é suficiente para que as crianças possam se alimentar adequadamente.

Foto: Canva.

Em seu relato, ele destaca que, ao contrário dos adultos, que geralmente têm de 30 a 60 minutos para suas pausas alimentares no ambiente de trabalho, as crianças enfrentam um tempo ainda mais restrito.

Durante os 20 minutos disponíveis, as crianças precisam realizar diversas etapas, como entrar no refeitório, decidir o que comer, sentar-se para comer, e muitas vezes acabam tendo que apressar a refeição.

Watts ressalta que esse tempo inadequado pode impactar negativamente a saúde e o crescimento das crianças em fase de desenvolvimento.

O pai relembra sua própria experiência escolar, onde os alunos tinham 45 minutos para o almoço, incluindo dois intervalos de 15 minutos para a distribuição de alimentos; confira o relato:

@dz_watts #dzwattsforthekids #parents #kids #schoollunch ♬ original sound – Dz Watts

Para ele, a situação atual é absurda, incapaz de conceber a ideia de proporcionar apenas 20 minutos para uma criança cumprir todas as etapas necessárias durante o almoço.

O que dizem as pesquisas?

Pesquisas apontam que a maioria dos educadores reconhece a necessidade de intervalos de almoço mais longos, especialmente para alunos mais jovens.

Em um inquérito nacional, mais de 60% dos educadores acreditam que os alunos precisam de pelo menos meia hora para comer.

No entanto, mais de 75% dos professores afirmam que seus alunos têm menos tempo, com 21% relatando períodos de almoço inferiores a 20 minutos.

As recomendações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA indicam que os alunos deveriam ter pelo menos 20 minutos de “tempo sentado” para comer.

Entretanto, a pesquisa sugere que, para alcançar efetivamente esse tempo, os alunos necessitam de mais de meia hora nos períodos de almoço.

Além das preocupações com a saúde, uma análise de 2019 do World Wildlife Fund e da Agência de Proteção Ambiental dos EUA destaca que intervalos de almoço muito curtos contribuem para o desperdício de alimentos nas escolas, totalizando aproximadamente 530.000 toneladas por ano.

A frustração de Watts destaca a urgência de reavaliar a importância da nutrição nas escolas e garantir que os alunos disponham de tempo adequado para suas refeições.

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