Países mais inteligentes: qual o QI do Brasil?

No jogo mundial do QI, o Brasil tá tomando de lavada outra vez.

No cenário global, o quociente de inteligência (QI) serve como um indicador das capacidades cognitivas de uma população, correlacionando-se frequentemente com realizações acadêmicas e inovações, incluindo a conquista do Prêmio Nobel.

Globalmente, países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha lideram o ranking de QI, ostentando as maiores quantidades de laureados com o Prêmio Nobel, o que reflete uma tradição de excelência acadêmica e inovação. Os EUA, em particular, destacam-se tanto em QI quanto em prêmios Nobel, apesar de sua classificação em QI atual ficar apenas em 28º lugar.

Os 25 países mais inteligentes do mundo:

  1. Japão
  2. Suíça
  3. China
  4. EUA
  5. Países Baixos
  6. Rússia
  7. Bélgica
  8. Reino Unido
  9. Canadá
  10. Coreia do Sul
  11. Hong Kong
  12. Alemanha
  13. Taiwan
  14. Finlândia
  15. Áustria
  16. Hungria
  17. Dinamarca
  18. Austrália
  19. Noruega
  20. Suécia
  21. Polónia
  22. Israel
  23. República Checa
  24. França
  25. Singapura

Na América Latina, o Brasil se sobressai com a maior concentração de pessoas de QI elevado, liderando o ranking regional e ocupando a 30º posição globalmente. Seguido por países como Argentina, Peru e Colômbia, o Brasil demonstra um potencial intelectual significativo na região. Atualmente, mais de 2 mil brasileiros são considerados superinteligentes, sendo o estado de São Paulo o lar da maior parte desses indivíduos.

Essa capacidade intelectual elevada no Brasil é reforçada pelos esforços da Associação Mensa Brasil, que identifica e congrega indivíduos superdotados, oferecendo um ambiente estimulante para o desenvolvimento de suas habilidades. O país conta com um número impressionante de jovens e adultos com QI muito acima da média, muitos dos quais foram admitidos na Mensa antes mesmo de completarem 18 anos de idade.

Entretanto, apesar dessas conquistas intelectuais, o Brasil enfrenta desafios significativos no setor educacional. A qualidade da educação tem sido uma preocupação crescente, com o sistema educacional lutando para fornecer um padrão de ensino que desbloqueie plenamente o potencial de seus alunos, sem falar no nivelamento entre o ensino público e o privado.

No mundo hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 3% e 5% da população seja de superdotados. Ao transpor este número para o Brasil, seria possível dizer que cerca de 4 milhões de indivíduos seriam superdotados. O país engatinha não só no nivelamento dos colégios, mas no sentido de prover formas de testes mais baratos e acessíveis para a medição do QI. Atualmente, há um custo de aproximadamente 1 mil reais, e os testes devem ser feitos a cada 2 meses.

Essa discrepância entre o potencial intelectual e os resultados educacionais sugere uma necessidade urgente de reformas e investimentos em educação, para não apenas identificar talentos excepcionais, mas também para nutrir e desenvolver essas habilidades em todos os níveis.

* Com informações da Forbes e Revista Exame

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