Para viver mais feliz, conheça 5 valiosas lições reveladas por Harvard
Saiba o que o maior estudo sobre felicidade revela para se ter uma vida mais satisfatória.
Por mais de 80 anos, o ‘Harvard Study of Adult Development’ tem acompanhado a vida de centenas de pessoas, revelando insights valiosos sobre o que realmente contribui para uma vida feliz e saudável.
Liderado por Robert Waldinger, o estudo mostra que o principal fator para uma vida longa e plena não está relacionado a dinheiro ou sucesso profissional, mas sim à qualidade dos relacionamentos.
Conexão entre relacionamentos e saúde
Quando os dados começaram a emergir nas décadas de 1980 e 1990, os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que pessoas com relacionamentos fortes e saudáveis tendem a viver mais e de forma mais saudável.
A conexão entre corpo e mente foi além das expectativas. Relacionamentos íntimos e próximos ajudam a reduzir o estresse e têm impactos diretos na fisiologia, como menores níveis de inflamação e de hormônios do estresse, como o cortisol.
Waldinger afirma que as boas relações ajudam a gerenciar o estresse diário. De acordo com ele, pessoas isoladas socialmente tendem a permanecer em um estado crônico de luta ou fuga, o que prejudica o corpo.
Essa tensão prolongada pode resultar em problemas como doenças cardíacas e artrite.
Dinheiro e felicidade: qual a relação?
Outro fator importante mencionado no estudo é o impacto da segurança econômica na felicidade.
Embora a estabilidade financeira seja essencial, principalmente para garantir necessidades básicas, como alimentação e moradia, estudos mostram que, a partir de um certo nível de renda, o aumento do dinheiro não eleva substancialmente o nível de felicidade.
Waldinger aponta que, após certa estabilidade, são os laços sociais que realmente fazem a diferença.
Em vez de buscar apenas prazer imediato, Waldinger defende a importância de procurar o bem-estar eudaimônico, uma felicidade mais profunda e significativa, que envolve um senso de propósito na vida.
5 dicas valiosas para uma vida mais feliz
Com base nas descobertas do estudo, Waldinger oferece algumas dicas que podem ser aplicadas no cotidiano para melhorar a felicidade e o bem-estar.
Elas giram em torno da ideia central de cuidar das conexões interpessoais e da saúde mental e física.
1. Aceite as mudanças
Mudanças são inevitáveis, tanto em nossas vidas quanto em nossos relacionamentos. Aprender a se adaptar a elas é um passo importante para manter a felicidade.
Em vez de insistir em situações negativas, é importante abraçar novas circunstâncias e evoluir com elas.
2. Cuide da sua saúde física e mental
Por mais que os relacionamentos sejam um pilar da felicidade, cuidar da própria saúde física e mental também é essencial.
Praticar exercícios, ter uma boa alimentação e buscar apoio terapêutico são práticas fundamentais para manter o bem-estar.
3. Expresse o que sente se quiser ser mais feliz
Guardar sentimentos pode gerar distanciamento nas relações. É importante ser mais aberto e expressar carinho e apreço pelas pessoas ao seu redor. Isso fortalece os laços e cria uma atmosfera de confiança e apoio mútuo.
4. Fortaleça os relacionamentos que já tem
Além de conhecer novas pessoas, é crucial manter os relacionamentos existentes. Pequenos gestos, como mandar uma mensagem ou encontrar amigos para um café, fazem uma grande diferença.
A ideia de aptidão social que Waldinger menciona é simples: tal como cuidamos do corpo, precisamos exercitar e nutrir nossas relações para que elas prosperem.
5. Harvard também recomenda: invista em sua vida social
Participar de atividades que tragam satisfação é fundamental. Seja voluntário, faça aulas que o interessem ou se envolva mais na sua comunidade. Isso ajuda a criar novas conexões e fortalecer as antigas.
O Estudo de Harvard deixa claro: não há um segredo complicado para a felicidade. Tudo se resume a manter boas relações e se envolver ativamente com as pessoas ao seu redor.
Se existe algo que pode prolongar a vida e torná-la mais plena, é a qualidade dos vínculos que cultivamos ao longo dela.
*Com informações de Harvard, The Guardian e Folha BV.
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