Passaportes mais poderosos de 2025 revelados — e 3 latinos estão na lista

Ranking de passaportes em 2025 revela a liderança da Irlanda e o destaque de países da América Latina.

O Nomad Capitalist divulgou um novo ranking dos passaportes mais influentes do mundo, analisando 199 países e territórios. Esta avaliação considerou aspectos como mobilidade internacional, tributação e liberdades pessoais, oferecendo um panorama interessante das vantagens de cada cidadania.

Surpreendentemente, a Irlanda lidera o ranking pelo segundo ano, ultrapassando a Suíça. Essa posição deve-se à ampla isenção de vistos e à facilidade para obtenção de cidadania, além do direito de residência na União Europeia e no Reino Unido.

Dentre os dez primeiros, apenas Singapura não é europeia, destacando o predomínio do continente. Já os Estados Unidos caíram para a 45ª posição, ficando atrás de vários países da América Latina, incluindo Chile, Argentina e Brasil.

Critérios de avaliação do ranking

A análise do Nomad Capitalist para 2025 utilizou cinco elementos principais, com pesos específicos.

  • Cidadania dupla (10%): liberdade ou restrições para manter mais de uma nacionalidade.
  • Liberdade pessoal (10%): liberdade de imprensa, exigência do serviço militar e outros aspectos.
  • Percepção global (10%): reconhecimento e reputação internacional do país.
  • Impostos (20%): tributação aplicada a cidadãos no exterior.
  • Viagens sem visto (50%): quantidade de países acessíveis sem necessidade de visto.

O ranking contou com informações de 20 fontes, como a Associação Internacional de Transporte Aéreo e o Relatório Mundial da Felicidade das Nações Unidas, permitindo assim uma análise robusta.

América Latina em destaque

Na América Latina, três países se destacaram no ranking. O Chile, na 40ª posição com 101 pontos, sobressaiu pela percepção internacional favorável e facilidade na dupla cidadania.

A Argentina e o Brasil empataram na 43ª posição com 99 pontos cada. Enquanto a Argentina tem alta pontuação em mobilidade e cidadania dupla, o Brasil oferece acesso sem visto a 164 países, mas enfrenta desafios quanto à liberdade pessoal.

O Uruguai e Cuba também aparecem no ranking, em posições mais baixas.

Desempenho dos EUA

O passaporte americano permite acesso a 171 países sem visto, mas sua pontuação total de 98,50 foi prejudicada por políticas fiscais rigorosas e pela percepção global menos favorável. As restrições para cidadania dupla também influenciaram sua posição.

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