Pela primeira vez em mais de 60 anos, população da China diminui

A população chinesa não encolhia desde sua maior crise na história moderna, em 1961. Saiba mais sobre o ocorrido!

Pela primeira vez em mais de 60 anos, a população chinesa passou por um encolhimento, de acordo com dados oficiais. Isso representa uma situação histórica para o país mais populoso do mundo, que deve esperar um longo período de diminuição de população.

O país de 1,4 bilhão de habitantes pode observar uma queda nos nascimentos de nível recorde, enquanto a população vai envelhecendo. De acordo com especialistas, essa queda de natalidade pode proporcionar um grande impacto no crescimento econômico chinês, aplicando uma pressão nas já tensas finanças públicas do país.

No final de 2022, a população chinesa foi estimada em 1.411.750.000, de acordo com o Beijing’s National Bureau of Statistics (NBS), uma espécie de IBGE chinês. Esse valor representa uma queda de 850 mil pessoas em relação ao final do ano anterior.

A quantidade de nascimentos foi de 9,56 milhões, de acordo com o órgão chinês, enquanto as mortes estavam na casa dos 10,41 milhões. Os homens ainda são maioria na China, sendo 722,06 milhões frente a 689,69 milhões de mulheres.

Esses dados demonstram a primeira queda na população chinesa desde 1961, quando o país passava pela pior crise de fome da sua história moderna, causada pela política agrícola catastrófica de Mao Zedong, conhecida como o “Grande Salto para Frente”.

De acordo com os indícios, a China – país mais populoso do mundo há um bom tempo -, pode ser ultrapassada em breve pela Índia, isso se já não tiver sido. Isso porque a população da Índia também é estimada acima de 1,4 bilhão.

Apesar de ter terminado com o programa do governo que permitia apenas um filho por família em 2016, bem como ter autorizado até três nascimentos nos núcleos familiares em 2021, essa queda não foi evitada. Especialistas acreditam que até 2050, a China terá sua população reduzida em 109 milhões.

Mesmo assim, o órgão chinês afirma que a população não deve se preocupar com essa queda, já que o país ainda possui mais mão-de-obra do que é demandado.

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