Pente-fino do Bolsa Família vai retirar mais de 1 MILHÃO de beneficiários da folha de pagamento

O novo Bolsa Família foi anunciado pelo Governo Federal no mês de março e acumula cerca de 21 milhões de beneficiários. Em contrapartida à novidade, há um motivo preocupante que tem tirado o sono das pessoas: o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, responsável pelo repasse do programa, afirmou que o pente-fino segue em andamento.

Pente-fino do Bolsa Família ainda não acabou

Em janeiro, o Governo Federal começou a remover os cadastros irregulares do Bolsa Família para dar acesso a quem tem direito. Ou seja, a exclusão dessas pessoas irregulares direciona novos beneficiários, com direito, à folha de pagamento do programa.

Até o fim deste ano, beneficiários irregulares serão cortados do Bolsa Família e deixarão de receber o repasse mensal, como confirmou o ministério. Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento, estimou que 2,5 milhões de beneficiários estavam em situação de irregularidade, das quais 1,4 milhão já foram cortadas.

O pente-fino segue sendo projetado pelo ministério, e faz parte dos planos do governo a retirada de outras 1,1 milhão de pessoas da folha de pagamento. De acordo com informações, são beneficiários que não se encaixam nas regras para receber o Bolsa Família ou beneficiários que não atualizaram os dados junto ao Cadastro Único (CadÚnico).

O Governo Federal direcionou cerca de 12 mil funcionários aos CRAS (Centros de Referência em Assistência Social) dos municípios para reforçar a revisão dos cadastros.

Revisão cadastral no CRAS

Com a revisão dos cadastros, os CRAS estão convocando os beneficiários titulares para comparecer presencialmente. A regra diz que o titular do programa precisa atualizar os dados a cada 2 anos para verificar se ainda está dentro do que é exigido.

Será preciso agendar uma data e um horário específicos para avaliar as questões referentes ao Bolsa Família, mas, em alguns casos, os funcionários podem ir até a residência. Quem for convocado e não comparecer terá o benefício cortado por até dois meses contados a partir do mês de maio.