Pesquisa comprova que trabalho remoto não é prejudicial à produtividade

Além da opção completamente remota, a maioria das grandes empresas está começando a implantar e desenvolvendo políticas ligadas ao trabalho híbrido.

Uma pesquisa concluiu que o trabalho remoto, mais conhecido como home office, não afeta negativamente a produtividade do trabalhador. Neste estudo, foi realizada uma análise comparativa entre antes, durante e depois de um longo período de trabalho remoto.

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Pesquisadores de ergonomia da instituição Escola de Saúde Pública da Universidade A&M do Texas foram os responsáveis por dar início à pesquisa, antes mesmo da modalidade se tornar obrigatória durante a pandemia de Covid-19.

Na época, foram escolhidos 265 funcionários de uma empresa do segmento de petróleo e gás. Com a sede localizada na cidade de Houston, a companhia solicitou aos funcionários que trabalhassem remotamente devido ao alerta do furacão Harvey.

Em resposta, a pesquisa mostrou que a flexibilidade dos funcionários e das empresas deveriam ser aprimoradas mediante os trabalhos remotos quando eventos climáticos ou outros imprevistos impedissem os funcionários de se deslocarem.

“Quase todos os funcionários do estudo estavam de volta ao mesmo nível de produção que estavam antes do furacão Harvey. Esta é uma grande mensagem agora para os empregadores, porque estamos tendo debates nacionais sobre se os funcionários devem ou não ser capazes de trabalhar remotamente ou em um horário híbrido”, comentou Mark Benden, diretor do Centro de Ergonomia.

Além da opção completamente remota, a maioria das grandes empresas está começando a implantar e desenvolvendo políticas ligadas ao trabalho híbrido. A Microsoft, por exemplo, reabriu seu campi em meados do mês de fevereiro, enquanto a Apple e o Google desenvolveram trabalho híbrido no mês de abril.

Por outro lado, uma das poucas empresas que adotou completamente o trabalho remoto foi o Airbnb. A empresa comunicou aos seus funcionários que poderiam trabalhar de modo remoto para sempre, e não haveria nenhuma cobrança salarial em localização para colaboradores que se locomovessem para regiões mais acessíveis nos EUA.

Por fim, a pesquisa deve continuar buscando informações sobre como este trabalho remoto reage ao ambiente ergonômico nos escritórios domésticos dos funcionários. Esta descoberta contribuirá para que as empresas consigam lidar diretamente com problemas de saúde como depressão e abuso de sustâncias.

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