Pesquisadores brasileiros encontram o MAIOR dente de dinossauro do mundo; veja
A descoberta foi feita em Peirópolis, um sítio arqueológico localizado em Minas Gerais. Os dentes pertenciam a um titanossauro.
Pesquisadores brasileiros encontraram recentemente três fósseis dentários de titanossauros, uma espécie de dinossauro herbívoro. Entre eles, está o maior dente da espécie já registrado no mundo.
O componente é pertencente aos Uberabatitan, dinossauros herbívoros que viviam no período Cretáceo (há mais de 65 milhões de anos). Os animais andavam pela região de Peirópolis, sítio paleontológico de Uberaba, em Minas Gerais.
A descoberta desses fósseis ajuda a traçar o modo de vida desses animais, além de esclarecer melhor a compreensão de como era a vegetação e a fauna do local.
Saiba mais sobre os novos fósseis de dinossauros encontrados
O maior dente de titanossauro já encontrado. (Imagem: Reprodução/Jornal USP)
O Museu dos Dinossauros da Faculdade Federal do Triângulo Mineiro, em parceria com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, de Ribeirão Preto, (FFCLRP) descobriu que diversos fósseis de dentes foram localizados na cidade.
Com isso, conseguiram reuni-los e defini-los em morfótipos diferentes, chegando a conclusão de que correspondem a titanossauros jovens e um adulto — este o maior já registrado.
É possível entender qual é o tipo de vegetação que eles se alimentavam pelo desgaste natural dos dentes — com poucos riscos, é possível que eles comessem plantas mais macias.
Isso dá mais informações sobre a região na época, com uma vegetação que podia alimentar filhotes e adultos dos titanossauros.
Também é possível remontar toda a ambientação, comportamento, além do que já falamos acima, apenas pela análise dos dentes achados.
(Imagem: Reprodução/Jornal da USP)
(Imagem: Reprodução/Jornal da USP)
O local em que os fósseis foram encontrados
Peirópolis, um dos primeiros sítios paleontológicos do país, situa-se na região da Serra da Galga. No lugar, já encontraram, além de fósseis de dinossauros, répteis como crocodilos, com datação fóssil de mais de 80 milhões de anos.
Segundo Julian Silva Júnior, doutor do Laboratório de Paleontologia da FFCLRP, quando um novo fóssil é encontrado, “nós tentamos comparar com outros fósseis da região; se não tiver um fóssil parecido, comparamos com animais que sejam parecidos em outras partes do mundo para tentar ver se é uma espécie que já é conhecida ou se é uma espécie nova”, explica o pesquisador.
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