Cérebro altamente desenvolvido: pessoas criativas têm conexões cerebrais únicas

Nova descoberta de conexões cerebrais pode transformar a ciência.

Todo mundo sabe que quanto mais você estimula o cérebro, mais ele se desenvolve e cria conexões entre os neurônios. Porém, alguns cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriram que o cérebro de pessoas criativas funciona de forma diferente. A principal diferença observada é que essas pessoas fazem conexões mais distantes e de forma mais rápida do que é comum.

Neste artigo, abordaremos as principais diferenças nos cérebros de pessoas criativas e como isso afeta a memória delas. Se você tem curiosidade sobre esse assunto, confira o texto na íntegra. Boa leitura!

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Descobertas recentes sobre conexões cerebrais

Esse estudo consiste em uma pesquisa de imagens cerebrais através de ressonância magnética para avaliar como os neurônios interagem. Realmente, o cérebro ainda é pouco estudado e, por isso, ainda não se sabe como ele funciona de forma total. O que já foi datado é que os humanos costumam realizar as mesmas conexões cerebrais quando realizam tarefas repetidas vezes.

Porém, os pesquisadores da UCLA concluíram que pessoas que trabalham com artes tendem a realizar conexões totalmente únicas em seus cérebros. Com isso, é possível dizer que a criatividade tem relação com questões biológicas, como a interação dos neurônios no sistema nervoso.

Qual a diferença entre artes e ciências no cérebro?

Muita gente sabe que o cérebro costuma ter duas regiões bem definidas que separam a criatividade da razão: o lado direito e o esquerdo. Geralmente, quanto mais você desenvolve uma dessas regiões, mais ela se desenvolve e se torna dominante. Contudo, o estudo direcionado pela professora da UCLA, Ariana Anderson, afirma que para pessoas criativas, os dois lados do cérebro precisam estar fortemente conectados.

Para esse estudo, os grupos analisados foram separados de acordo com os níveis de QI e os pesquisadores focaram em conexões cerebrais locais e globais.

A conclusão do estudo é que pessoas mais criativas têm conexões globais, nos dois lados do cérebro, mais intensas e com maior frequência. Além disso, os pesquisadores também concluíram que essas conexões são diferentes devido à experiência, então qualquer pessoa pode desenvolver essa atividade cerebral mais rapidamente.

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