Poderosas! 3 plantas têm o poder de afastar o mosquito da dengue da sua casa

A utilização de plantas como forma de combate à dengue tem sido uma estratégia adotada em diversas regiões do país. Isso ocorre especialmente em áreas onde o mosquito Aedes aegypti é endêmico.

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Além das medidas tradicionais de prevenção, como a eliminação de focos de água parada, o uso de plantas repelentes tem se mostrado uma alternativa interessante. Ela serve para complementar as ações de controle.

Dengue volta a preocupar no Brasil

A recente disparada de casos de dengue em várias cidades do estado de São Paulo, incluindo Botucatu, Marília, Dois Córregos e Pederneiras, acende um alerta. Ela torna ainda mais urgente a busca por estratégias eficazes de combate ao mosquito transmissor da doença.

Nesse contexto, o uso de plantas repelentes pode oferecer uma camada adicional de proteção, contribuindo para reduzir a presença de mosquitos nos ambientes domésticos.

Quais plantas podem ajudar?

De acordo com especialistas ouvidos pelo portal G1, algumas plantas, como o manjericão, o capim citronela e o alecrim, ajudam. Isso acontece porque são ricas em óleos essenciais que possuem propriedades repelentes contra insetos, incluindo o Aedes aegypti. Esses óleos são liberados pelas plantas em momentos de estresse, como a exposição ao sol e ao vento, criando uma barreira natural que afasta os mosquitos.

Combate à dengue é amplo

No entanto, é importante ressaltar que o uso de plantas repelentes não deve substituir outras medidas de prevenção. Isso inclui medidas como o uso de repelentes corporais e a eliminação de criadouros do mosquito.

Em entrevista ao G1, o infectologista Rafael Galliez alerta que os aromas das plantas não têm comprovação científica de eficácia prolongada contra a dengue e, portanto, não devem ser considerados como substitutos dos repelentes farmacológicos.

Para garantir uma proteção efetiva contra a dengue, é essencial adotar uma abordagem integrada. Medidas amplas incluem controle ambiental, uso de repelentes corporais e, quando necessário, o uso de inseticidas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, é fundamental que a população esteja bem informada sobre as formas de prevenção e os sintomas da doença. Mas é preciso ir além e buscar atendimento médico ao apresentar sinais de infecção.

O uso de plantas repelentes pode ser uma estratégia complementar no combate à dengue, mas deve ser combinada com outras medidas de prevenção. O engajamento da comunidade e a adoção de práticas de controle ambiental são fundamentais para reduzir a incidência de casos e evitar surtos epidêmicos da doença.

*Com informações G1