Polícia Federal prende 16 suspeitos por tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Guarulhos

De acordo com a polícia, os suspeitos estão envolvidos em três casos de tráfico internacional de drogas, resultando no envio de 120 quilos de cocaína para a Europa.

Em uma ação coordenada, a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão preventiva de 16 suspeitos, divididos entre Guarulhos e São Paulo, envolvidos em três casos de tráfico internacional de drogas pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos. A operação resultou no envio de aproximadamente 120 quilos de cocaína para a Europa.

Atualmente, dois suspeitos ainda estão foragidos: um mandante e um executor. Ambos são alvos de mandados de prisão temporária, totalizando 18 mandados cumpridos até o momento.

Entenda o caso

Entre os casos investigados, um ocorreu em março, quando duas brasileiras foram detidas injustamente por 38 dias em Frankfurt, na Alemanha.

A polícia alemã encontrou cocaína em malas com os nomes das brasileiras, porém, a investigação da Polícia Federal provou que as malas não pertenciam a elas. As etiquetas foram trocadas por membros da organização criminosa, que acabaram sendo presos.

O modus operandi do grupo se estendia além das fronteiras, enviando drogas para Portugal em outubro de 2022 e para a França em março deste ano. Há suspeitas de outros casos semelhantes, uma vez que a organização operava no aeroporto há pelo menos dois anos.

Os executores eram funcionários do próprio aeroporto, enquanto os mandantes, embora com histórico de trabalho no terminal, não atuavam diretamente nas instalações.

Eles planejavam e organizavam as ações, intermediando o tráfico. O esquema envolvia camuflar a droga como bagagem de passageiros com voos para destinos específicos, antes de despachá-la para a Europa.

A Polícia Federal também investiga uma possível conexão entre o grupo criminoso e uma facção criminosa de São Paulo. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de serem efetuadas prisões.

Para combater esses crimes e prevenir futuras ocorrências, medidas estão sendo implementadas. Entre elas, destacam-se a proibição do uso de celulares nas áreas internas do aeroporto e a adoção de câmeras de corpo para os funcionários.

A PF destaca que as companhias aéreas e a concessionária do aeroporto têm a responsabilidade de estabelecer diretrizes para combater esse tipo de crime e garantir a segurança de todos os passageiros e colaboradores envolvidos nas operações.

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