Por que aviões caem ou explodem? Entenda os fatores por trás dos acidentes
Aviões são seguros, mas acidentes ainda ocorrem devido à despressurização e outros problemas.
O avião é amplamente reconhecido como o meio de transporte mais seguro do mundo. Ao compará-lo com automóveis e outros veículos terrestres ou aquáticos, as aeronaves possuem um histórico de segurança superior. No entanto, a complexidade do voo e os fatores externos podem resultar em acidentes.
Apesar da tecnologia sofisticada e da engenharia envolvida, acidentes aéreos ainda acontecem. As causas variam, mas incluem falhas mecânicas, erros humanos e condições climáticas adversas. Entenda os fatores importantes para melhorar ainda mais a segurança aérea.
Avião é equipado com vários dispositivos para evitar acidentes – Imagem: reprodução/Pexels/Pixabay
Despressurização
Em altitudes elevadas, a pressão atmosférica é baixa, o que exige dos aviões sistemas de pressurização. Contudo, falhas podem ocorrer no veículo e levar à despressurização rápida, o que pode ser fatal em segundos.
Falhas estruturais e força G
Manutenção inadequada ou manobras bruscas podem comprometer a estrutura do avião. Em 2001, um Airbus A300 da American Airlines caiu devido a uma falha estrutural causada por forças gravitacionais extremas.
Impactos nas turbinas
Pássaros representam um risco significativo para as turbinas. Entre 1990 e 2007, houve mais de 12 mil colisões com aves. Em 2009, por exemplo, um Airbus A320 fez um pouso de emergência no rio Hudson após perder os motores devido à colisão com aves.
Pane nos computadores de bordo
Computadores de bordo são essenciais, mas falhas podem ocorrer. Em 2005, um Boeing 777 da Malaysia Airlines teve de retornar porque houve um problema de software que afetou o piloto automático.
Erro humano
As falhas dos pilotos são responsáveis por cerca de 60% dos acidentes aéreos. Um dos casos mais trágicos ocorreu em 1977, na ilha de Tenerife, quando um erro de julgamento levou à colisão de dois aviões.
Condições climáticas adversas
A tecnologia ajuda, mas o clima ainda é um desafio. O voo AF447 da Air France, por exemplo, caiu por causa do congelamento dos sensores de velocidade em meio a condições adversas.
Explosões raras
A ideia de que aviões explodem facilmente é um mito. Embora incidentes possam gerar fogo, as aeronaves são projetadas para evitar explosões, com proteções nos tanques capazes de minimizar muito os riscos.
Velocidade recorde
O Concorde, da British Airways, detém o recorde de velocidade para aviões comerciais, ao chegar a 2.180 km/h. Em 1996, o veículo voou de Nova York a Londres em menos de três horas.
“Buzina” nas aeronaves
Apesar de muitos acharem inútil, aviões possuem um sistema de sinalização sonora. Essa “buzina” serve para comunicação entre a tripulação e a equipe de solo, e não para o alerta usado em automóveis e motos.
A segurança aérea continua sendo aprimorada, mas é essencial estar ciente dos riscos potenciais e das medidas adotadas para mitigá-los. Conhecer as causas de acidentes ajuda a prevenir futuros incidentes.
Comentários estão fechados.