Por que fast-food é tão bom? DESCUBRA o mistério por trás dos lanches

Não é à toa que eles são consumidos por tantas pessoas em todo o mundo. Confira agora mesmo o segredo dos cardápios dos fast-foods.

Aposto que você começou a salivar assim que leu o título deste artigo, não é mesmo? Assim como acontece quando você sente o cheirinho de gordura da praça de alimentação de um shopping ou passa perto da lanchonete. O fast-food mexe com a gente; não tem como evitar.

Não é à toa que, só nos Estados Unidos, são mais de 84,8 milhões de adultos que comem este tipo de lanche com certa frequência, conforme o último levantamento do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde do Centro de Controle de Doenças (CDC) do país.

Além disso, estima-se que as redes de fast-food cheguem a um lucro de US$ 998 bilhões em apenas cinco anos.

Isso pode acontecer mais cedo do que o previsto, já que o número de franquias (e de pessoas também!) não para de aumentar em todo o mundo.

Mas por que fast-food é tão delicioso para nós?

Porque este tipo de comida foi feita para ser assim. As receitas dos lanches são projetadas para serem “perfeitas”.

As batatas fritas, sanduíches, frangos fritos, chocolates, refrigerantes, doces e tudo mais são milimetricamente pensados para fazer nosso paladar ir ao céu. Por isso, ficamos tão viciados em produtos ultraprocessados.

E, claro, isso tudo aliado a um bom marketing. Não é à toa que até hoje marcas como McDonald ‘s, Burger King e Coca-Cola estão entre as empresas mais amadas pelos consumidores em todo o mundo.

O que te faz feliz

Tudo é calculado para atingir um lugarzinho muito específico no nosso cérebro que nos deixa bem felizes de forma rápida, simples e (algumas vezes) barata. Isso envolve sabor, textura, apelo ao consumidor e, principalmente, satisfação.

Uma das pessoas responsáveis pela “fórmula secreta” do fast-food é o matemático Howard Moskowitz.

Formado em matemática pela Queens College e em psicologia experimental por Harvard, ele criou um mecanismo chamado de “otimização hedônica de alimentos”.

(Imagem: divulgação)

A ideia é chegar em um consenso que possa ser o “ponto de felicidade”. Para isso, ele trabalhou para encontrar algo que conseguisse agradar diferentes segmentos de consumidores de um mesmo produto.

Basicamente, é ter várias “versões” de um mesmo produto, mas que apresentassem algo em comum. Como os sanduíches do McDonald ‘s, as várias Cocas e os diversos salgadinhos.

É vício, meu amigo

Nem todo mundo fala sobre isso, mas o fast-food, projetado como é, causa vício e dependência em quem come com frequência.

Atingir este “ponto da felicidade” proposto por Howard, incentiva a sinalização de dopamina, um neurotransmissor que atua diretamente na euforia, felicidade e prazer, assim como qualquer outra droga.

Com o tempo, o cérebro começa a associar o fast-food como algo que nos faz sentir bem. Por isso, as pessoas sempre querem comer mais.

E, tristemente, muitas vezes nem comem pelo sabor e sim pela compulsão — e em porções cada vez maiores. E, pudera, não é fácil lutar contra algo que é desenhado para ser um aconchego para o nosso estômago e nosso cérebro, não é mesmo?

Mas é necessário nos forçarmos a ter cuidado e não atravessar a linha tênue entre comer por vontade ou por vício.

Um relatório do CDC apontou que o consumo de fast-food eventualmente cai com a idade. Porém, ainda não se sabe o preço que isso cobra no corpo após muitos anos se alimentando de ultraprocessados. Então, tenhamos cuidado e força para resistirmos a esses alimentos.

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