Por que nos sentimos mal ao sermos rejeitados?

Encare a rejeição como um sinal do bom funcionamento do seu cérebro.

Se sentir rejeitado é algo muito difícil de enfrentar e sentido de maneira muito particular por cada pessoa, mas você sabia que essa sensação é um ótimo sinal do seu cérebro? Por isso, o segredo não é evitar esse sentimento a todo custo, e sim aprender a lidar com ele.

Você sabia que a rejeição pode ser boa para o cérebro?

Apesar de todo mundo saber o que é a rejeição, ela, como todos as outras sensações, é sentida de maneira muito particular por cada um e normalmente vai ser bastante dolorosa, independente da quantidade de vezes que você acabe passando por isso.

A rejeição em nossas vidas pode aparecer de diversas maneiras e diversas vezes, seja porque você não conseguiu um emprego, para o qual você se esforçou muito para conseguir, seja quando você não é escolhido romanticamente.

A grande questão é que todo mundo será rejeitado alguma vez na vida, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. O ex-professor de psicologia da Duke University Leary concentra suas pesquisas em relações sociais e diz:

“Se você tiver suas antenas ligadas, todos os dias você receberá alguma indicação de que alguém não o valorizou tanto quanto você gostaria.”

Sentir-se mal com a rejeição mostra que seu cérebro está funcionando como deve

É muito importante parar de encarar a rejeição como algo que desencoraja as pessoas, pois ela pode significar exatamente o contrário. Além de mostrar que o seu cérebro está funcionando exatamente como deveria.

Durante a história da humanidade, a sensação ruim que acompanha uma rejeição foi extremamente útil. Segundo Leary, “ao longo da evolução humana, ser aceito e incluído em grupos, ter relações com outras pessoas foi essencial para nossa sobrevivência”.

Antigamente, a rejeição em um grupo ou de um parceiro tinha grandes consequências para os humanos muito maiores que as de atualmente. Por conta disso, nosso cérebro interpreta automaticamente a rejeição como uma ameaça à nossa sobrevivência.

Leary ainda afirma que “a razão pela qual continua a doer é a mesma razão pela qual continuamos a sentir dor quando pisamos em um objeto pontiagudo… As emoções negativas são um aviso de que algo pode estar prejudicando o seu bem-estar”.

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