Por que somos tão supersticiosos? A origem das superstições nos seres humanos
Nós buscamos conforto e calmaria nas superstições, pois viver envolve muitos perigos e incertezas.
Todo mundo compartilha, em algum nível, uma superstição que passa de geração para geração. Seja o medo de passar por debaixo da escada, ou quebrar o espelho e por aí vai! Essas crenças fazem parte de nosso imaginário coletivo enquanto seres humanos, mas você já parou para pensar de onde vêm as superstições? Confira aqui o que a ciência diz sobre isso.
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De onde vêm as superstições? Veja agora a sua origem!
Os antropólogos entendem que os seres humanos estão sempre em busca de compreender os fenômenos da natureza para poder prevê-los. Portanto, criam uma série de narrativas com base nos princípios de semelhança e contágio.
Logo, existe interesse em construir padrões para evitar que certas coisas aconteçam, entenda melhor:
O princípio da semelhança
Grande parte das superstições nasce da nossa compreensão de semelhanças, ou seja, aquilo que é parecido, de alguma forma, possui uma relação. Por exemplo, o reflexo no espelho nos remete diretamente à imagem de nós mesmos, portanto, quando o espelho se quebra, acreditamos que algo de ruim acontecerá a nós.
Desse modo, podemos entender que nós sempre preferimos acreditar que todas as coisas possuem ligações e que os eventos não acontecem por coincidência. Esse pensamento foi o grande responsável por estimular a crença de que podemos perceber sinais do universo ou do além de que algo está prestes a acontecer.
O princípio do contágio
Já o princípio do contágio consiste na ideia de que estamos sempre sob o risco de receber influência das coisas que acontecem ao nosso redor. Essa crença nasce porque, de fato, podemos ser suscetíveis a algumas situações e fenômenos da natureza. Afinal, nós podemos ter a pele queimada ao tocar no fogo ou ficamos molhados quando tomamos chuva.
Semelhantemente, acreditamos, por exemplo, que passar em frente a um cemitério irá nos contaminar com a suposta energia daquele lugar. Outro exemplo é a crença de que o pensamento negativo de alguém, ou então, algo que uma pessoa disse, irá influenciar sobre o nosso destino e a nossa vida.
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