Projetos estudam a possibilidade de reduzir os preços dos combustíveis; saiba mais

Na última sexta-feira, dia 11, a Petrobras reajustou o preço das bombas de gasolina em 18,8%.

Em meio à crise do petróleo, a Petrobras anunciou na última sexta-feira, 11, um novo aumento dos preços dos combustíveis. A empresa havia congelado os preços dos combustíveis por 57 dias, porém agora ele será repassado para o consumidor.

O aumento do preço dos combustíveis gera muita preocupação para a população, pois ele gera impacto em todo o mercado consumidor. Quando os combustíveis aumentam, a inflação tende a crescer em conjunto. Todavia, na tentativa de manter o controle dos reajustes, o Senado estuda maneiras de reduzir os preços.

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Os aumentos graduais

Por ser uma empresa de capital misto, mesmo obtendo um lucro de bilhões no ano passado, o governo não pode congelar os preços dos combustíveis da Petrobras. Assim, no reajuste de preços da última sexta, a gasolina aumentou cerca de 18,8% e o diesel, 24,9%.

Nesse contexto, a principal causa para esses aumentos constantes é a grave crise de petróleo que vem acontecendo no mundo. Apesar do Brasil ser um país autossuficiente na produção de petróleo, a cotação do barril é feita em dólar. Dessa maneira, para seguir o mercado mundial, é necessário aumentar os preços.

A guerra entre Ucrânia e Rússia também reverbera no Brasil com os aumentos dos preços. Na medida em que a Rússia, principal produtora de petróleo do mundo, sofre com as sanções, ela restringe o seu petróleo para o mundo. Desse modo, os demais países alteram seu valor para caber na lei de oferta e demanda.

Senado estuda modos de reduzir os preços

Visando reduzir o preço dos combustíveis e controlar a inflação, o Senado aprovou no dia 10 o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021. O texto pretende alterar a fórmula de cálculo dos combustíveis e criar uma estabilização de preços.

A principal ideia do projeto é promover um amortecimento dos preços em meio aos aumentos constantes dos barris de petróleo. Com isso, a lógica está em retardar a queda dos preços para que os aumentos repassados sejam mais leves para o bolso do consumidor.

Assim, o motivo para executar tal ação foi a crítica do deputado Rogério Carvalho à maneira como são calculados os preços dos combustíveis no Brasil. Pois, desde o ano de 2016, os preços dos barris de petróleo são calculados de acordo com o mercado internacional, em dólar. Na visão dos senadores, caso haja uma mudança de cálculo, os preços podem melhorar.

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