Posto que vai operar sem frentistas pode reduzir preço dos combustíveis? Confira

Um posto localizado em Santa Catarina conseguiu o direito de oferecer o sistema de autosserviço aos seus consumidores. Saiba mais!

Após conseguir autorização para operar na modalidade de autosserviço, um posto de gasolina de Jaguará do Sul, SC, visa a redução de preços em posto sem frentistas. Além disso, proprietários de outros lugares alegam que há uma escassez de trabalhadores pelas regiões do Brasil e, por isso, defendem que a medida se estenda a outros estabelecimentos do gênero. Entenda mais a seguir!

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Posto de gasolina sem frentistas reacende debate sobre autosserviço

A decisão tomada pela 1ª Vara Federal de Jaguará do Sul, Santa Catarina, que concedeu o direito de funcionar sem frentista a um posto de combustível da cidade catarinense no mês passado, reacendeu o debate acerca da Lei nº 9.956/2000, que proíbe o funcionamento de bombas de autosserviço nesses locais.

Trabalhadores temem o desemprego

Os frentistas temem a alta do desemprego, uma vez que a permissão seja concedida a outras localidades. Os donos de postos de combustíveis, por sua vez, prometem reduzir o preço da gasolina e mantêm o argumento de que não há trabalhadores suficientes no mercado.

Redução de custo graças ao aumento da eficiência

Segundo Gabriel Wulff, então diretor de varejo da rede de postos de combustíveis Mime, que ganhou a ação para operar sem frentistas, o valor do combustível poderá baixar entre R$ 0,08 e R$ 0,15 para o consumidor final.

Segundo Wulff, que também é vice-presidente do Sindipetro – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina – a redução do custo será decorrente do ganho de eficiência. Para ele, caso exista um custo menor, o consumidor também deve ser beneficiado por isso.

Presidente da Fenepospetro afirma que não haverá redução do preço do combustível

Eusébio Luís Neto, presidente da Federação Nacional de Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo, a Fenepospetro, negou que possa haver redução do preço do combustível.

De acordo com Eusébio, o capital não diminui preço quando a mão de obra é substituída por manutenção. Ele afirmou, ainda, que o tempo médio de abastecimento pode ser elevado de sete para quinze minutos por cliente e, no fim das contas, essas pessoas vão trabalhar de graça para a empresa.

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