Prazo de validade dos alimentos vai mudar? Governo bate o martelo

Governo descarta proposta de modificar regras de validade dos alimentos, optando por buscar alternativas.

Em meio à pressão para reduzir os altos preços dos alimentos, o governo brasileiro descartou a proposta de alterar as regras de validade dos produtos. A iniciativa, apresentada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), visava modificar o sistema de prazos de validade.

A decisão foi tomada em reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença de figuras do governo, incluindo Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, e Carlos Fávaro, ministro da Agricultura. Participaram também Rui Costa, ministro da Casa Civil, e Guilherme Melo, secretário de Política Econômica.

O objetivo do encontro foi encontrar soluções eficazes para a redução dos preços dos alimentos, um dos principais fatores de inflação no país. O grupo Alimentação e Bebidas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 7,69% em 2024.

Descartada mudança nas regras de validade

Após a reunião, Paulo Teixeira enfatizou que a modificação das regras de validade dos alimentos não está nos planos do governo. Essa possibilidade já havia sido previamente rejeitada pelo ministro Rui Costa em entrevista à CNN.

“Não. Isso aí não está em cogitação”, declarou o ministro do Desenvolvimento Agrário.

A proposta, conhecida como “Best Before”, sugeria a inclusão de uma data preferencial de consumo nos rótulos, guiando o consumidor por meio da tarja “consumir preferencialmente até”. Contudo, essa estratégia não será implementada por ora.

Alternativas para reduzir os preços

Com a proposta descartada, o governo concentra-se em outras estratégias para tornar os alimentos mais acessíveis. A reunião do dia 20 foi marcada pelo discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre “reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador”.

A expectativa é que novas reuniões tragam soluções viáveis que serão posteriormente apresentadas ao presidente. Estas visam não apenas reduzir preços, mas também estimular a produção e o acesso aos alimentos.

Impactos econômicos

A alta nos preços dos alimentos tem afetado fortemente o bolso do brasileiro. A inflação acumulada, especialmente no setor de Alimentação e Bebidas, alertou o Planalto sobre a necessidade de intervenções urgentes.

As decisões tomadas nas reuniões ministeriais são cruciais para estabilizar a economia. Além disso, buscam garantir que a comida barata chegue à mesa dos trabalhadores, promovendo bem-estar e segurança alimentar.

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