Prefeitura de Goiânia investe milhões em tecnologia: carro robô fará a segurança da cidade
Conhecida como “fiscal robô", a tecnologia de inteligência artificial será capaz de reportar qualquer problema que acontecer na cidade.
A prefeitura de Goiânia (GO) está investindo em tecnologia para garantir a segurança da população. O “fiscal robô”, como foi nomeado, é um carro com câmeras que será movido por uma inteligência artificial. De acordo com informações, o investimento custou R$ 2 milhões aos cofres públicos.
As câmeras que ficam acima do veículo conseguem captar uma nova imagem a cada três segundos, como informou a prefeitura, utilizando a informação para enviar ao órgão responsável. O veículo tecnológico foi fabricado pela Mapzer e tem a capacidade de interpretar mais de 30 situações que estão precisando de um alerta maior.
Robô tecnológico já está em Goiânia
O robô vai identificar bueiros sem tampas, postes sem luzes, entulhos em lugares inapropriados e outras questões que podem prejudicar a população. O robô foi comprado em fevereiro e já opera pelas ruas de Goiânia, sendo registrada como a primeira cidade brasileira a ter a tecnologia.
O prefeito da capital, Rogério Cruz, informou que as imagens captadas pelo carro são enviadas diretamente para a secretaria de infraestrutura para que os devidos reparos sejam realizados. A especialista em Mobilidade Érika Cristine, professora da UFG (Universidade Federal de Goiás), diz que a tecnologia precisa servir para algo além de informação.
“Se a informação gerada for revertida em ações concretas da prefeitura, e ela conseguir identificar e sanar problemas encontrados, esse sistema passa a ser um investimento. Porém, se for só gerar informação e nada for feito para melhorar a vida das pessoas, infelizmente, é gasto de dinheiro público”, analisou a professora.
A tecnologia vai custar R$ 201 mil ao mês, totalizando o rendimento anual de R$ 2,4 milhões, de modo a ser obtida sem licitação e posta como “inexigibilidade”. À TV Anhanguera, o TCM (Tribunal de Contas do Município) informou que segue sem o interesse para verificar o contrato de licitação e isso só vai acontecer caso haja denúncias de irregularidades.
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