Professora inova ao introduzir filhotes de cachorro para estimular a leitura

Na cidade de Wilmington, Delaware, nos Estados Unidos, a professora Brooke Hughes decidiu adotar uma abordagem inovadora para incentivar a leitura entre seus alunos da primeira série.

Com 12 anos de experiência no ensino fundamental, Brooke trouxe cachorrinhos para sua sala de aula como parte de um programa especial de leitura.

A inspiração para essa iniciativa surgiu durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando Brooke começou a cuidar de filhotes em sua própria casa como forma de passar o tempo e ajudar esses animais.

Ao perceber os benefícios emocionais e terapêuticos que os cachorros proporcionavam, Brooke teve a ideia de integrá-los à sua prática pedagógica.

Durante uma entrevista concedida ao site Good Morning America, Brooke expressou sua reflexão sobre os inúmeros benefícios que a presença dos filhotes poderia trazer para a sala de aula.

Ela destacou que isso poderia oferecer suporte não apenas para a saúde mental e leitura dos alunos, mas também para os funcionários da escola.

Imagem: Reprodução

Os cachorrinhos se tornam companheiros de leitura dos estudantes, que se sentem mais confiantes e confortáveis ao praticar suas habilidades de leitura na presença desses adoráveis animais.

Como funciona o método?

Brooke desenvolveu um método inovador que envolve a participação de filhotes na sala de aula para estimular a leitura entre os alunos.

Esses filhotes são cuidados pelos pais dos alunos e alguns funcionários da escola durante as noites e fins de semana, enquanto durante o dia eles ficam na escola, participando das atividades com as crianças.

A sala de aula de Brooke foi adaptada para acomodar confortavelmente vários alunos e os pets, com um cercado feito de arame.

Nesse espaço, os alunos têm a oportunidade de brincar, acariciar e ler para os cachorros. Segundo Brooke, geralmente de dois a três alunos por vez interagem com os filhotes no cercado.

Para a professora, a presença de um cachorro na sala de aula pode contribuir para melhorar o humor dos alunos e proporcionar efeitos antiestresse significativos no corpo, conforme indicado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH).

Após um ano de implementação do programa, já é possível observar resultados promissores. Brooke relata um aumento de quase 32% nas notas de leitura dos alunos de 6 anos, comparado aos anos anteriores em que não havia a presença dos filhotes na sala de aula.

Esses dados indicam que o método de Brooke não apenas incentiva a leitura, mas também tem um impacto positivo no desempenho acadêmico das crianças.