Professora que morreu com facadas na escola lecionava como ‘propósito de vida’

Na última segunda-feira, 27, a professora foi morta a facadas em SP. De acordo com a filha dela, a profissão era "um propósito de vida".

Na última segunda-feira, 27, o estado de São Paulo presenciou uma barbaridade sem escrúpulos: a morte de uma professora de 71 anos. Na Escola Estadual Thomazia Montoro, Elisabeth Tenreiro foi morta a facadas dentro da sala de aula, enquanto esperava os alunos para um dia comum na profissão.

Elisabeth se aposentou em 2020 da sua primeira profissão, trabalhando no Instituto Adolfo Lutz, mas decidiu continuar a licenciatura dando aulas de ciências na escola. Dava aulas desde 2015, um pouco antes de se aposentar, e entrou na escola Thomazia Montoro no início do ano letivo de 2023.

O vídeo das câmeras de segurança da escola permitiu ver o momento exato em que a professora foi golpeada pelo aluno. Após o caso, Elisabeth foi levada para o Hospital Universitário da USP, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu aos ferimentos.

Professora morta dentro da sala de aula lecionava como uma missão de vida

O relato de uma de suas filhas é capaz de comover qualquer coração, dizendo que a mãe levava a vida de professora como uma missão de vida. Ela era querida entre alunos e funcionários da escola e acumulou carinhosamente uma multidão de fãs anônimos por onde passava.

De acordo com o depoimento da filha, concedido ao G1, a professora pensava ter uma missão de vida e essa missão seria desenvolvida em sala de aula. De acordo com a moça, mudar a trajetória de um aluno, voltando-o para a educação, era uma grande vitória para a professora. Infelizmente, durante as primeiras horas de um dia exercendo tal profissão, a vida de Elisabeth foi tirada.

Se a sala de aula era uma missão, Elisabeth foi impedida de cumprir por um dos alunos que poderia ouvir seus conselhos. Por meio de uma nota, a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) manifestou o pesar trágico da morte da professora. O estado de São Paulo decretou luto de 3 dias em homenagem à docente.

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