Protetor solar que cura a pele: “supermelanina” garante eficácia do produto, afirmam pesquisadores
Entenda como funciona este novo filtro solar descoberto por cientistas de universidade norte-americana.
Após muitos anos de estudos, cientistas finalmente parecem ter chegado um produto para pele que, de fato, regenera a nossa “cútis”. Mas, não é um produto qualquer, é um protetor solar, com um ingrediente que faz toda a diferença: uma “supermelanina” artificial.
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade Northwestern, dos Estados Unidos. O estudo no qual descrevem os efeitos do cosmético foi publicado na revista científica Nature Regenerative. No texto, fica explícito que o produto não apenas previne o efeito do sol, mas também repara a nossa pele.
A “supermelanina” é artificial e repara os danos de baixo nível causados pela exposição à luz ultravioleta. E, falando nisso, o protetor solar “milagroso” também é capaz de neutralizar os radicais livres causados por esta “querida”.
Só para que você tenha uma ideia, eles são os responsáveis por acabar com o colágeno da nossa pele. A partir daí, surgem rugas, manchas e a temida flacidez.
Essa regeneração aí é real mesmo?
Segundo o artigo, o protetor solar com a “supermelanina” tem a capacidade de acelerar o processo da regeneração da pele – isso quando aplicado diretamente em feridas. O estudo mostrou que mais da metade da pele dos pacientes teve uma melhora na cicatrização.
Entretanto, ainda são necessários mais estudos, sobretudo acerca dos impactos do produto na pele humana, como salientou um dos cientistas por trás do estudo, o professor Nathan Gianneschi. Sendo assim, o protetor “dos deuses” ainda deve demorar para chegar às prateleiras.
Não subestime a importância do protetor solar
Mesmo que não seja um produto tão completo quando o criado pelos cientistas, dermatologistas de todo o mundo – incluindo aquele que atende no seu bairro – recomendam o uso do protetor solar todos os dias. O ideal é passar uma camada generosa em todas as áreas que serão expostas ao Sol, mas, convenhamos, só protegemos nosso rosto.
Por isso, os médicos também pedem para os pacientes passarem no pescoço, atrás e também dentro das orelhas. São áreas das quais pouca gente lembra e que, justamente por este motivo, são mais propícias ao aparecimento de cânceres de pele ou manchas.
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