Qual é o país mais jovem do mundo? Veja o TOP 10
Essas nações foram as últimas a terem sua independência reconhecida pela comunidade internacional.
Atualmente, existem quase 200 países ao redor do planeta, reconhecidos pela comunidade internacional ou não.
Nesse vasto cenário global, temos nações milenares como a China e o Japão, além de países com centenas de anos de história, como a Itália, França, Grã-Bretanha e, por que não, o Brasil.
Não poderíamos deixar de mencionar também as nações que se destacam no mundo por sua importância, como os “antigões” já citados e outras potências, como Estados Unidos e Rússia.
Porém, ao falar de países em destaque, existe um grupo que ganhou atenção por outro motivo: sua “pouca idade”. Sim, há países que foram oficialmente reconhecidos ou alcançaram sua independência há menos tempo do que muitos de nossos pais.
A seguir, listamos os 10 países mais jovens do mundo, em ordem decrescente de “idade”. Esta lista foi elaborada com base em um levantamento da revista Superinteressante, com dados de diversas entidades internacionais.
10. Macedônia do Norte
A Macedônia do Norte, localizada na Península Balcânica, no sudeste da Europa, tem uma população de cerca de 2,06 milhões de habitantes.
O país conquistou sua independência em 8 de setembro de 1991, após a dissolução da Iugoslávia. Na nossa lista, a Macedônia é a mais “velha”, por assim dizer.
Inicialmente conhecida como República da Macedônia, o nome foi motivo de controvérsia com a Grécia, que levou a uma longa disputa diplomática.
Somente em 2019, após o Acordo de Prespa, o país foi oficialmente renomeado para Macedônia do Norte, garantindo sua entrada em organizações internacionais como a OTAN.
9. Eslováquia
A Eslováquia, com uma população de aproximadamente 5,4 milhões de pessoas, está localizada na Europa Central.
O país emergiu em 1º de janeiro de 1993, após a dissolução pacífica da Tchecoslováquia, um evento conhecido como “Divórcio de Veludo”.
Desde então, a Eslováquia tem se estabelecido como uma nação independente, membro da União Europeia e da OTAN, com uma economia em crescimento e uma rica herança cultural.
8. República Tcheca
Assim como a Eslováquia, a República Tcheca surgiu em 1º de janeiro de 1993, após a separação da antiga Tchecoslováquia.
Com uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes, o país está localizado no coração da Europa e possui uma rica história que remonta ao Reino da Boêmia.
Hoje, a República Tcheca é uma economia avançada, conhecida por suas cidades históricas, cultura vibrante e um forte setor de tecnologia.
7. Eritreia
A Eritreia, situada na região conhecida como Chifre da África, é um país com aproximadamente 3,5 milhões de habitantes.
A nação conquistou sua independência em 24 de maio de 1993, após uma longa guerra de libertação contra a Etiópia, que durou 30 anos.
Desde então, a Eritreia tem enfrentado desafios significativos, incluindo conflitos regionais e questões internas de direitos humanos, mas continua a buscar seu lugar no cenário global.
6. Palau
Palau é um pequeno arquipélago no Oceano Pacífico, com uma população de cerca de 18 mil habitantes. O país conquistou sua independência em 1º de outubro de 1994, após ter sido um território sob administração dos Estados Unidos.
O lugar é conhecido por suas águas cristalinas e biodiversidade marinha, sendo um destino popular para mergulhadores e ecoturistas.
Apesar de sua pequena população, Palau desempenha um papel ativo em questões ambientais globais.
Alguns países tiveram processos de independência mais pacíficos – Imagem: reprodução
5. Timor-Leste
Timor-Leste, localizado no Sudeste Asiático, tem uma população de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas.
O país tornou-se oficialmente independente em 20 de maio de 2002, após anos de ocupação indonésia e um doloroso processo de luta pela autodeterminação.
Vale ressaltar que a independência do Timor-Leste deveria ter ocorrido em 1975, quando conseguiu o desligamento de Portugal, seu antigo colonizador (pois é, por lá também se fala português).
Porém, rapidamente o território foi invadido pelo governo da Indonésia, em uma situação que se estendeu até 2002.
Essa jovem nação ainda enfrenta desafios significativos em termos de desenvolvimento e estabilidade, mas tem uma forte identidade cultural e um compromisso com a democracia.
4. Montenegro
Montenegro, com uma população de cerca de 620 mil habitantes, é mais um dos países da nossa lista que está localizado nos Bálcãs, no sudeste da Europa.
O país declarou sua independência formalmente em 3 de junho de 2006, separando-se da união estatal com a Sérvia.
Conhecido por suas paisagens montanhosas e litoral deslumbrante, Montenegro tem um histórico de mudanças territoriais e alianças, mas desde a sua independência tem buscado a integração europeia e o desenvolvimento econômico.
3. Sérvia
A Sérvia, localizada em uma faixa de terra que compreende a “divisa” entre a Europa Central e Oriental, tem uma população de cerca de 6,7 milhões de pessoas.
A nação emergiu como um estado independente em 5 de junho de 2006, após a separação de Montenegro.
A história da Sérvia é marcada por sua posição estratégica na Península Balcânica, e o país continua a desempenhar um papel importante na política regional, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios em sua jornada para a adesão à União Europeia.
2. Kosovo
Kosovo é um dos países mais jovens da Europa, com uma população de aproximadamente 1,8 milhão de habitantes.
Declarou sua independência da Sérvia em 17 de fevereiro de 2008, embora seu status ainda seja objeto de controvérsia internacional, com alguns países ainda não reconhecendo sua soberania.
O Kosovo tem enfrentado desafios na construção de uma economia sustentável e na integração plena na comunidade internacional, mas continua a avançar como uma jovem nação independente.
1. Sudão do Sul
O Sudão do Sul é o país mais jovem do mundo, com uma população de cerca de 11 milhões de habitantes. Declarou sua independência do Sudão em 9 de julho de 2011, após décadas de conflito e um referendo de autodeterminação.
Desde então, o Sudão do Sul tem enfrentado enormes desafios, incluindo conflitos internos, crises humanitárias e a tentativa de construção de uma infraestrutura básica.
*Com informações da revista Superinteressante.
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