Quando devemos nos preocupar com o esquecimento?

À medida que envelhecemos, é comum ter um branco momentâneo ou lapsos de memória. Entretanto, muitas vezes tais fatores são associados a demências e, por isso, são motivo de preocupação. Entretanto, as causas desses breves esquecimentos podem estar relacionadas a outros fatores. Sendo assim, no artigo de hoje, vamos mostrar quando se preocupar com o esquecimento.

Lapsos de memória devem ser uma preocupação?

Quem nunca esqueceu onde deixou o celular ou o nome de algum famoso, não é mesmo?

Como mencionado anteriormente, tais lapsos de memória são associados a demências e, por isso, causam preocupação em quem costuma tê-los com certa frequência. Entretanto, as causas desses lapsos podem estar associadas ao cansaço excessivo, à depressão, ao déficit de atenção, ao estresse emocional, à má qualidade de sono, à dieta inadequada ou ao excesso de medicação.

De acordo com a geriatra Simone de Paula Pessoa Lima, da Saúde no Lar, o esquecimento não deve gerar preocupação quando o paciente tem noção de que está esquecendo algo. Por exemplo: O paciente esqueceu onde colocou o remédio, mas sabe que precisa tomá-lo e um tempo depois o encontra e toma. Esse lapso de memória não deve causar preocupação. Entretanto, a partir do momento que o lapso impacta na vida do paciente, fazendo-o se esquecer de tomar o remédio, a condição deve se tornar uma preocupação. Quando o paciente não consegue fazer coisas simples sozinho, como tomar um remédio ou andar em um local conhecido, o fator passa a ser uma preocupação.

Segundo a especialista, nos dias de hoje, nosso cérebro recebe uma enorme quantidade de informação o tempo inteiro, o que acaba atrapalhando muito o necessário para se ter um processo adequado de memória. Além disso, doenças como a depressão e a ansiedade estão diretamente associadas à captação das informações. Para guardar uma memória, ela deverá passar por várias etapas e, se você está sem foco, esse processo é prejudicado. Por fim, as emoções também influenciam a memória, visto que lembranças de algo afetivo tendem a tornar a memória mais relevante e mais fácil de ser guardada.