Queda do percentual de PLR: bancos pensam em reduzir valor

Após a última reunião, o Comando Nacional dos Bancários recusou a proposta da Federação Nacional dos Bancos. Saiba por que e no que isso implica.

Nesta quarta-feira, 24, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) levantou uma proposta relativa à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na reunião referente às negociações com o Comando Nacional dos Bancários. O plano deve gerar uma redução no percentual que geralmente é distribuído pelos bancos para a categoria.

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A ideia das instituições, em síntese, é compensar esse valor pago em programas que são próprios das entidades financeiras na parcela adicional, contudo o Comando recusou a proposta de forma imediata.

Proposta em aplicação nos principais bancos

Diante disso, é importante destacar que os bancos iniciaram a reunião com a proposta de manter a pauta da cláusula acerca do PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) atual, enfatizando uma correção de somente 6,22% em cima do valor do teto estipulado.

Levando em consideração essa oferta aplicada nos três bancos privados de destaque no território nacional – o Itaú, o Bradesco e o Santander –, o percentual relativo à distribuição na regra básica iria cair em 4,97% do lucro distribuído no ano de 2021 para 4,98% em 2022. Levando em consideração a parcela adicional, esse valor seria de 1,69% para 1,63%.

“Em 1995, os bancos já chegaram a distribuir, em média, 14% dos lucros a título de PLR. No ano passado, isso caiu para 6,6%. Agora querem reduzir ainda mais! É um absurdo!”, criticou Juvandia Moreiram, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Depois de receber a recusa sobre a solicitação, o banco está em debate sobre um novo valor para negociar.

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