Quer ser mais feliz? A ciência te mostra 3 formas

Descubra como treinar seu cérebro para buscar a felicidade através da neuroplasticidade, de neurotransmissores e das técnicas validadas por especialistas.

A busca pela felicidade é uma jornada constante na humanidade e consiste muito em uma experiência cerebral.

Compreender como nosso cérebro opera pode abrir novas vias para alcançar um estado de bem-estar mais profundo e duradouro.

O cerne dessa compreensão reside na neuroplasticidade e na função dos neurotransmissores. Compreender o funcionamento cerebral pode literalmente fazer você ser mais feliz.

Felicidade é algo que pode ser conquistado com mais conhecimento sobre o cérebro – Imagem: Reprodução

Neuroplasticidade: mudando-se para a felicidade

Trata-se da capacidade do cérebro de se reorganizar estrutural e funcionalmente em resposta às experiências vividas.

O fenômeno permite que o cérebro se adapte e evolua, aprendendo novas habilidades e superando traumas.

Através da neuroplasticidade, é possível treinar o cérebro para se tornar mais receptivo à felicidade.

Por exemplo, engajar-se em atividades novas e desafiadoras que promovam o pensamento e a aprendizagem pode estimular regiões cerebrais associadas ao prazer e à recompensa.

Neurotransmissores: mensageiros da alegria

Neurotransmissores são substâncias químicas que atuam como mensageiros entre os neurônios.

Eles têm um papel crucial em regular nosso humor e emoções. Os principais neurotransmissores ligados à felicidade incluem:

  • Dopamina — frequentemente chamada de ‘químico do prazer’, está associada à sensação de bem-estar e satisfação;

  • Serotonina — conhecida por melhorar o humor e a sensação geral de felicidade;

  • Oxitocina — envolve sentimentos de amor, ligação e conexão com os demais;

  • Endorfina — proporciona alívio da dor e sensações eufóricas, frequentemente experimentada após exercícios.

Incorporar hábitos que estimulam a produção destes neurotransmissores pode efetivamente ‘programar’ o cérebro para a felicidade.

Atividades como exercícios físicos regulares, meditação e tempo na natureza são exemplos de algumas das ações que resultam em produção desses neurotransmissores.

Três métodos científicos para cultivar a felicidade

1. Redefina a solidão

Transforme a solidão de um estado de falta para uma oportunidade de autoconhecimento e crescimento pessoal.

Encarar momentos sozinhos como uma chance para se conectar consigo pode reprogramar o cérebro para ver estes instantes como enriquecedores, não como vazios.

2. Cultive bons relacionamentos

Dedicar tempo para nutrir amizades e conexões sociais pode aumentar significativamente os níveis de serotonina e endorfina, fortalecendo o sentimento de pertencimento e alegria.

3. Gerencie as emoções

Aprender a aceitar e processar emoções negativas sem repressão pode reduzir o estresse e promover uma saúde emocional mais estável.

A prática da gratidão e da meditação focada no agora são técnicas eficazes para manter um equilíbrio emocional saudável.

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