Quiet Quitting: Entenda o que é novo termo no mercado de trabalho

O termo novo, o Quiet Quitting, é usado para indicar pessoas que não fazem mais que a sua obrigação na empresa.

O termo “Quiet Quitting” está se tornando mais popular no local de trabalho. Na plataforma de mídia social TikTok, onde o termo apareceu pela primeira vez e ganhou notoriedade, já foram mais de 28 milhões de publicações sobre o assunto. Se você quiser entender melhor sobre o que é Quiet Quitting no mercado de trabalho, é só continuar lendo este artigo.

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O que é Quiet Quitting?

Você provavelmente está se perguntando agora, “mas o que exatamente seria Quiet Quitting?”. Em primeira instância, o termo refere-se à demissão de funcionários por não cumprirem mais do que suas obrigações contratualmente combinadas. Em uma cultura de trabalho que exige cada vez mais dos funcionários, quem chega na hora, sai na hora, entrega a carga combinada e se abstém de confraternizações nos finais de semana ou após o trabalho se sente intimidado por não “vestir a camisa” suficientemente.

Movimento Quiet Quitting

A proposta para esta “demissão silenciosa” se enquadra em outras discussões que são urgentemente necessárias no contexto do mercado de trabalho em vários países, como a redução da jornada de trabalho para menos dias por semana. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, existe um movimento conhecido como “big renounce” no qual os jovens pedem demissão em grande número e publicam sobre isso nas redes sociais quando descobrem um emprego que estão considerando.

O movimento de demissão silenciosa concentra-se na noção de que o mercado de trabalho pode ser pensado de outras maneiras, levando em conta as necessidades dos próprios funcionários – algo que, tradicionalmente, nem todas as empresas faziam.

É vital ter em mente que o movimento de demissão silenciosa não defende necessariamente que as pessoas deixem seus empregos. Mas sim que repensem a relação que possuem com algumas demandas excessivamente tóxicas com as empresas. Por fim, a ideia é fazer com que o trabalhador tenha mais apoio sobre os limites que devem ser traçados para que a saúde física e psicológica do colaborador não seja afetada pela alta demanda da empresa.

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