Reforma do Ensino Médio se manterá no governo Lula

O Ministro de Educação falou sobre a revisão dos pontos necessários para a manutenção do projeto.

Com a mudança do governo após as eleições, ampliou-se a discussão sobre a permanência das mudanças do Ensino Médio. Sobre isso, o Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que não irá revogar as decisões tomadas. Em vez disso, pontos do novo Ensino Médio serão revisados por um grupo de profissionais envolvidos nas diferentes instâncias da educação.

O novo Ensino Médio será mantido com algumas modificações

Quando o Brasil passa por mudança de governo, sempre surgem questionamentos sobre a permanência dos projetos anteriores, pois um novo grupo chega ao poder. Assim aconteceu com o plano do Novo Ensino Médio, aprovado ainda no governo de Michel Temer, que não havia garantia de continuação no governo Lula.

O que o novo governo diz a respeito?

Sobre a reforma no ensino, o novo Ministro da Educação reforçou que as mudanças não serão revogadas, mas passarão por revisão dos gestores.

Santana comentou o seguinte: “O [Novo] Ensino Médio está em andamento. O que nós estamos colocando é criar um grupo de trabalho, que será oficializado por portaria. Vamos reunir todos os setores para discutir”.

De acordo com o político, a principal modificação será na possibilidade de diálogo entre as diferentes instâncias que envolvem a mudança, algo que não aconteceu na sua implementação. Assim, haverá uma reunião entre os secretários Estaduais de Educação e os representantes dos alunos e professores para discutir o modelo.

Ainda sobre esse fato ele aponta: “Nós queremos fazer pesquisas, consultas online a professores e à comunidade acadêmica, fazer seminários e reunir os estudiosos para que possamos, numa discussão coletiva, melhorar o que houver necessidade no Ensino Médio”.

Camilo reforça que existem pontos positivos, como a ampliação da carga horária e as disciplinas complementares. Porém, as fragilidades apontadas pelos educadores e estudantes, como a redução da carga horária das disciplinas principais e a retirada de Filosofia e Sociologia, serão analisadas pela equipe responsável.

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