Relembre o trágico incêndio na Catedral de Notre-Dame e seus segredos

Em 2019, um trágico incêndio fez a Catedral de Notre-Dame em Paris ficar coberta em chamas. As autoridades francesas passaram a lançar esforços para avaliar os danos e restaurar o local. No início de 2022, começaram a ser feitas escavações que revelaram dois caixões de chumbo que estavam enterrados há vários séculos. Tal descoberta gerou várias teorias, mas os cientistas já revelaram a verdade por trás desse mistério.

Quem foi enterrado em Notre-Dame?

Em novembro de 2022, os caixões de chumbo foram finalmente abertos e estudados. Dessa forma, foi possível colocar as dúvidas no passado, pois os cientistas descobriram o que havia no interior das caixas fúnebres.

Um dos caixões guardava os restos mortais de um membro do clero que teria morrido da “doença dos reis”. Já o outro caixão levantou novos questionamentos. A origem dos restos mortais do indivíduo continua sendo um mistério, contudo eles estão sendo estudados. Sendo assim, logo teremos uma resposta para esse mistério.

O primeiro caixão, do homem eclesiástico, facilitou bastante a pesquisa dos cientistas, visto que ele traz consigo uma placa de identificação com o nome do homem, Antoine de La Porte. Uma informação apontava que ele morreu aos 83 anos em 24 de dezembro de 1710.

A partir disso, foi muito fácil descobrir que os restos mortais encontrados eram de um cônego que, com o seu dinheiro, ajudou a financiar o coral da catedral. Isso justifica o seu enterro ter sido feito no local, que é reservado apenas para o descanso da elite francesa.

Além disso, foram encontrados sinais de gota, tipo de artrite inflamatória que pode ser causada pelo exagero no consumo de bebidas alcoólicas e alimentos, no pé de La Porte. No caso do segundo caixão, o único fato que sabemos até agora é de que o falecido tinha de 25 a 40 anos em sua morte e que ele teve uma vida extremamente difícil.