Relíquia perdida! Homem compra prato de R$ 30 sem saber que ele vale até R$ 33 mil

Em Illinois, nos Estados Unidos, um prato adquirido por John Carcerano por apenas R$ 30 em um brechó mostrou-se uma verdadeira preciosidade.

Após uma simples busca no Google, Carcerano descobriu que o item, uma raridade do século XVIII, está avaliado em cerca de R$ 28 mil. Essa revelação destaca o potencial oculto em objetos aparentemente comuns.

Carcerano, há 35 anos no ramo de antiguidades, viu sua rotina mudar em 2023, quando uma doença o afastou do trabalho.

Durante sua recuperação, ele aumentou suas visitas aos brechós locais, investindo tempo na busca de itens valiosos.

“Às vezes, é preciso paciência para aguardar os novos carrinhos de itens”, comenta ele sobre sua estratégia de garimpagem.

A jornada até a descoberta

Carcerano visitava a mesma loja há aproximadamente um ano e meio, acreditando que a localização próxima a um bairro abastado nos arredores de Chicago ampliava suas chances de encontrar tesouros esquecidos.

Em outubro do ano passado, a sorte sorriu para ele com a descoberta do prato raro, quase oculto sob uma peça moderna, que ele inicialmente ignorou.

Prato raro (Foto: Reprodução/Newsweek)

Ajuda do Google Lens

Utilizando o Google Lens, Carcerano rapidamente identificou o prato como uma porcelana chinesa rara. Em apenas cinco minutos, ele percebeu estar de posse de uma peça de significativo valor no mercado de leilões.

Ele encontrou informações sobre vendas anteriores, que confirmaram a raridade do prato, destacando sua importância histórica.

Confira alguns detalhes do item raro:

• Datação: século XVIII, período Qianlong da dinastia Qing.
• Descrição: “bandeja retangular chanfrada heráldica chinesa de exportação”.
• Decoração: brasão de Mendes da Costa.
• Valor estimado: entre US$ 4.000 e US$ 6.000 (aproximadamente R$ 22 mil a R$ 33 mil).

Reconhecimento e futuro

Validação por especialistas da Sotheby’s confirmou a autenticidade do prato, que agora está prestes a ser leiloado em Nova York em junho.

Esta descoberta sublinha o valor potencial de objetos aparentemente comuns e ressalta a importância do conhecimento e da pesquisa ao lidar com antiguidades. Sorte de principiante? Neste caso, não.