Renegociações da última etapa do programa Desenrola Brasil começam em setembro; veja

No final de setembro, entrará em vigor a próxima fase do programa Desenrola Brasil. Nela, serão renegociadas dívidas de até R$ 5 mil para pessoas com renda mensal de até dois salários-mínimos.

O Ministério da Fazenda anunciou que a última etapa do tão aguardado Programa Desenrola Brasil tem previsão para iniciar entre os dias 25 e 29 de setembro.

Essa iniciativa de renegociação de dívidas, prometida durante a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa aliviar o fardo financeiro de milhões de brasileiros.

De acordo com estimativas do Ministério, cerca de 70 milhões de pessoas que atualmente possuem o CPF negativado poderão se beneficiar do programa.

Através dessa oportunidade, tais indivíduos poderão recuperar o acesso ao crédito, o que consequentemente impulsionaria o consumo e contribuiria para o crescimento econômico.

Como será a nova fase?

A próxima fase do programa beneficiará os consumidores enquadrados na Faixa 1 e abrangerá dívidas limitadas a até R$ 5 mil, que poderão ser parceladas em até 60 vezes.

Isso inclui pessoas com renda mensal de até R$ 2.640,00 (equivalente a dois salários-mínimos) ou aquelas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal.

Os participantes estarão sujeitos a uma taxa de juros de 1,99% ao mês, com uma parcela mínima de R$ 50. A renegociação vai exigir inscrição nos canais digitais do governo.

(Imagem: divulgação)

Até o momento, somente as dívidas bancárias podem entrar em acordo, e os números divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelam que um total de R$ 8,1 bilhões já foi refinanciado desde o início do programa, em 17 de junho.

A primeira fase do Desenrola Brasil, que iniciou em junho, atendeu à população com renda de até R$ 20 mil. Desde então, aproximadamente 1 milhão de pessoas conseguiram fazer acordo de dívidas atrasadas junto às instituições bancárias.

Segundo o Serasa, a inadimplência teve queda pelo segundo mês consecutivo em julho, especialmente nas dívidas bancárias e cartões de crédito, com uma redução de 1,6 ponto percentual.

No entanto, a nação ainda enfrenta o desafio de lidar com 71 milhões de pessoas endividadas, o que equivale a 43,72% da população adulta do país.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.