Lula traz de volta o Bolsa Família para substituir o Auxílio Brasil
Equipe do Presidente eleito está em busca de recursos para romper o orçamento previsto para o ano que vem para bancar benefícios.
No último dia 30 de outubro, o Brasil assistiu à volta de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência do Brasil. Em seguida, na mesma semana, a equipe do Presidente eleito começou os trabalhos de transição entre os governos com a notícia do retorno do Bolsa Família. No caso, Lula está com foco em substituir o orçamento que Bolsonaro fez para 2023 para bancar auxílios.
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Volta do Bolsa Família
O programa Bolsa Família se tornou um dos marcos dos governos de Lula e do PT, o que fez com que o governo de Jair Bolsonaro desejasse o substituir, criando assim o “Auxílio Brasil”. Além disso, Bolsonaro também ampliou o valor nominal do programa de redistribuição de renda para R$ 600.
Segundo a equipe de transição de Lula, a ideia é manter o valor de R$ 600 para as famílias em situação de vulnerabilidade social. Entretanto, haverá um resgate do nome do programa anterior, Bolsa Família, e um adicional no valor de R$ 150 para famílias que possuam crianças de até 6 anos.
Entre os principais motivos para o retorno do Programa é fazer com que o Bolsa Família volte a ser fixo no Brasil. Isso porque o Auxólio Brasil tinha caráter emergencial e com previsão apenas até dezembro de 2022. Inclusive, o Presidente Jair Bolsonaro não chegou a incluí-lo no orçamento para 2023, embora mencionasse que o programa continuaria no ano seguinte.
Lula tenta furar teto de gastos
Agora, o grande desafio de Lula durante a transição é justamente encontrar dinheiro para gastar mais do que foi previsto na Lei Orçamentária. Assim, sua equipe já trabalha para que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 seja substituído, atribuindo caráter de urgência para gastar mais do que foi previsto.
Dessa forma, Lula espera garantir suas promessas de campanha, das quais a principal é a garantia do auxílio para os mais necessitados. Trata-se de um grande desafio, já que o orçamento anterior não deu brecha para se fomentar a maioria dos gastos que o petista pretende realizar.
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