Revelado: o país mais feliz do mundo pela sétima vez; veja a nova posição do Brasil
Como a qualidade de vida e o bem-estar fazem da Finlândia um exemplo global de felicidade.
No Dia Internacional da Felicidade, comemorado em 20 de março, a atenção mundial volta-se para o bem-estar e a satisfação das populações ao redor do globo.
E, mais uma vez, a Finlândia conquistou o título de país mais feliz do mundo, segundo o Relatório sobre a Felicidade Mundial de 2024. Enquanto alguns países celebram sua posição no ranking, a exemplo do Brasil, que subiu cinco posições, uma preocupação crescente emerge: o declínio do bem-estar entre os jovens.
Tendências das próximas gerações
O relatório, coordenado pelo Centro de Pesquisa sobre o Bem-estar da Universidade de Oxford, pela Gallup e pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, revela uma tendência alarmante: os jovens estão se tornando menos felizes do que as gerações mais velhas. Vivek Murthy, autoridade máxima em saúde pública dos EUA, descreve a permissão para que crianças usem mídias sociais como equivalente a dar-lhes um remédio não comprovadamente seguro.
Os resultados apontam para uma “bandeira vermelha”, indicando que os jovens estão enfrentando dificuldades nos EUA e no mundo todo. A tendência é preocupante, especialmente ao se considerar que, nos últimos anos, as mídias sociais tornaram-se uma parte central da vida de muitos jovens. O relatório não atribui diretamente às mídias sociais a queda no bem-estar dos jovens, mas destaca a necessidade urgente de uma ação política para enfrentar essa questão.
Jan-Emmanuel De Neve, diretor do Centro de Pesquisa de Oxford e editor do estudo, enfatiza a importância da compreensão das causas por trás dessas mudanças. Desigualdades de renda, crises imobiliárias, temores relacionados a guerras e mudanças climáticas são alguns dos fatores mencionados no relatório que podem impactar a felicidade de crianças e jovens.
É evidente que a felicidade e o bem-estar das gerações futuras dependem de uma abordagem multifacetada e colaborativa. Governos, instituições e sociedade civil precisam trabalhar juntos para enfrentar os desafios que afetam o bem-estar dos jovens e garantir um futuro mais feliz e próspero para todos.
Embora a Finlândia continue a liderar o ranking de felicidade, é crucial que outros países busquem entender e abordar as questões que afetam o bem-estar de suas populações mais jovens. Somente assim poderemos construir um mundo onde a felicidade não seja um privilégio, mas sim um direito de todos.
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