Revolucionário: cientistas russos rastreiam gene que controla a gravidade dos AVCs; confira!

Os pesquisadores, que são da Universidade Estatal de Belgorod, agiram em colaboração com pesquisadores internacionais. Veja os detalhes da pesquisa e o que este estudo indica!

Cientistas russos da Universidade Estatal de Belgorod, em colaboração com pesquisadores internacionais, fizeram uma descoberta revolucionária.

Segundo a pesquisa, identificou-se uma ligação entre um gene que codifica proteínas de choque térmico e a gravidade do AVC isquêmico.

O AVC isquêmico, uma condição vascular cerebral devastadora, é a principal causa de morte global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Tanto fatores externos quanto a predisposição genética dos pacientes podem contribuir para a ocorrência deste quadro patológico.

Conforme a pesquisa russa, em momentos de estresse, incluindo durante um AVC, as proteínas de choque térmico entram em ação para minimizar os danos às células cerebrais. Elas desempenham um papel crucial na recuperação das proteínas do tecido cerebral, evitando aglomerações prejudiciais.

Mais detalhes da descoberta

Os cientistas russos, em colaboração com colegas britânicos, estabeleceram uma conexão direta entre a sequência genética responsável pela proteína HSP70 e as consequências do AVC isquêmico.

Isso permitirá uma previsão mais precisa do curso da doença e a adaptação do tratamento com base no perfil genético do paciente.

Embora a sequência genética geralmente seja idêntica, o polimorfismo, que envolve diferenças em uma ou mais bases da sequência, pode ser observado em um grande número de pessoas.

Essas variações são chamadas de alelos e são cruciais para identificar o risco de AVC e a gravidade da doença, especialmente em subgrupos específicos, como homens ou fumantes.

O diretor do Centro Conjunto de Tecnologias Genéticas da Universidade Estatal de Belgorod, Aleksei Deikin, enfatizou a importância prática dessa pesquisa.

Ele mencionou que, com base no tipo de proteína de choque térmico presente, o tratamento adequado poderá ser selecionado imediatamente, mesmo na ausência de sintomas visíveis.

Revelações importantes

Além disso, esse estudo fundamental nos aproxima da compreensão da relação entre o genótipo e o fenótipo, representando um avanço significativo na medicina personalizada.

Com mais de 2.000 participantes, essa pesquisa oferece perspectivas promissoras para o diagnóstico e tratamento de pacientes com AVC isquêmico, aprimorando suas chances de recuperação.

O resultado encontrado pelos pesquisadores russos durante o estudo traz um padrão a ser observado que pode ajudar a identificar a doença e como tratá-la da melhor maneira, prevenindo maiores riscos e auxiliando os pacientes no tratamento correto para cada caso em específico.

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