Rotina de sono e qualidade de vida são estudados por alunos de fisioterapia

Um grupo de doutorandos do curso de fisioterapia da UFSCar desenvolveu pesquisa para avaliar a sonolência noturna e outros fatores.

Um grupo de doutorandos do curso de fisioterapia da UFSCar, resolveu realizar uma pesquisa para avaliar a sonolência diurna, a predisposição à apneia do sono e a qualidade de vida dos professores universitários, que trabalham diretamente com o ensino público brasileiro. Vale ressaltar que o estudo será efetuado através de um questionário eletrônico, produzido pelos próprios alunos.

Para a doutoranda Maria Isabel Triches, o tempo prolongado na postura sentada ou a falta da atividade física podem desencadear aos professores um cenário de atividades laborais sedentárias e estressantes, se tornando até mesmo um risco para a saúde física e mental, gerando prejuízos à qualidade de vida desses profissionais.

Além disso, reforça que o sedentarismo pode contribuir para a obesidade, despertando automaticamente a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, condição bastante alarmante pelo potencial de risco à vida.

Triches ainda relembra que estudos realizados recentemente apontaram um em cada três professores com sonolência diurna em excesso, obtendo uma menor qualidade vida e rotinas estressantes.

Segundo Maria Isabel, é importante ficar atento quanto à manifestação da síndrome, a qual apresenta as seguintes características: sonolência excessiva; sono não restaurador; depressão e fadiga.

Ademais, o estudo conterá três avaliações, prestadas a cada seis meses, durante um ano. Os resultados serão disponibilizados individualmente, e caso os docentes apresentem a síndrome, será recomendado um acompanhamento com algum profissional especializado na área.

Por fim, a pesquisa será baseada no cotidiano de docentes das instituições de ensino público do Brasil, precisando conter 40 horas de trabalho semanal e dedicação exclusiva. Quem se interessar, deve acessar esse link e preencher o formulário com as informações solicitadas.

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