Quais Produtos químicos demoram para se dissolver e podem prejudicar o fígado?
Existem algumas substâncias chamadas de “eternas” que demoram muito para se decompor e podem causar problemas no fígado.
De acordo com estudos recentes, produtos químicos que demoram muito para se decompor podem prejudicar o corpo. Essas substâncias são conhecidas como “eternas” porque levam muito tempo para se aclimatar ao ambiente e podem ser encontradas em uma variedade de objetos do cotidiano, como latas de alimentos e máquinas. Por isso, confira neste artigo mais detalhes sobre os produtos químicos que prejudicam o fígado pois não se decompõem com facilidade.
Leia mais: Confira quais são os alimentos para ajudar no controle dos hormônios femininos
Confira detalhes sobre como alguns produtos podem ser prejudiciais para o fígado
Para entender melhor os perigos desses produtos químicos sintéticos, os cientistas de um estudo publicado na revista Environmental Health Perspectives analisaram dados de mais de 100 estudos anteriores envolvendo humanos e animais. O objetivo era ver se a exposição a produtos químicos estava ligada a níveis elevados de alanina aminotransferase (ALT), uma enzima hepática que identifica possíveis danos no órgão.
Quais substâncias são consideradas “eternas”?
Três produtos foram associados a altos níveis da enzima ALT: ácido perfluorooctanóico (PFOA), perfluorooctano sulfonato (PFOS) e ácido perfluoro nonanoico (PFNA), o que poderia levar a um excesso de gordura no estômago, condição que já despertou o interesse de cientistas devido a um aumento constante nos últimos anos.
A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, causa uma série de problemas ao bom funcionamento do órgão e pode levar a complicações como cirrose e câncer de fígado, para citar alguns. Os sintomas mais comuns são: barriga inchada, cansaço, dor de cabeça, fraqueza, dor no abdômen, aumento do tamanho do fígado e perda de apetite.
Essa consequência, por outro lado, é baseada em evidências de experimentos com animais. Os pesquisadores afirmam que, embora a investigação em animais mostre uma ligação constante entre a exposição a estes produtos e o acúmulo de gordura, é difícil chegar à mesma conclusão quando aplicadas para os seres humanos. Isso porque existe uma escassez de dados de biópsia.
Comentários estão fechados.