Na China o calor está intenso: termômetros chegam a 45°C

Nas últimas semanas, moradores e turistas vem relatando sobre a onda de calor na China, responsável pela sensação de calor decorrente das altas temperaturas. Além da Europa, o país localizado na Ásia tem sido atingido pelo calor extremo que afeta não só a população, mas a agricultura local.

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Termômetros medem 45°C

A onda de calor na China é resultado de altas temperaturas, muitas delas acima de 40°C, e da baixa quantidade de chuva. Porém, as consequências desse fenômeno podem ser mundiais, em razão do impacto na população, indústria e agricultura, responsáveis por manter a cadeia de suprimentos do país.

Em regiões desérticas é normal a ocorrência de altas temperaturas. No entanto, a cidade de Chongqing, localizada na província chinesa de Sichuan, e fora da região desértica, teve a maior temperatura já registrada nos últimos tempos, de 45°C. A mínima registrada para todo o mês de agosto é de 34,9°C.

População busca se proteger do calor

Para conseguir escapar do calor, os chineses estão adotando algumas alternativas, como colocar blocos de gelo nos escritórios para refrescar os funcionários, ou até mesmo buscar por locais subterrâneos para se abrigar, como estações de metrô subterrâneas com água, ar condicionado, lugares para sentar e remédios.

Outro fator associado à intensa seca no país é o impacto disso na geração de energia elétrica, em razão dos baixos níveis dos rios, responsáveis pelo fluxo de água nas usinas hidrelétricas. Na área de Sichuan, o rio segue com o nível mais baixo desde 1865, no século XIX.

Assim, autoridades do país estão preocupadas com a cadeia de produção chinesa, que depende da geração de energia para funcionar, bem como para manter a qualidade de vida da população.

Contudo, uma crise na China em razão da seca pode significar um impacto mundial inimaginável. Isso porque o país atualmente é o responsável por boa parte das exportações mundiais de suprimentos, que vão de aparelhos eletrônicos a cosméticos.