Salário mínimo de R$ 1.518 em 2025: quando o novo valor começa a ser pago?

O anúncio do novo salário mínimo para 2025 gerou grande expectativa entre os brasileiros, que aguardam essa atualização anual em suas remunerações. A mudança é resultado de um decreto presidencial e está prevista na legislação nacional como uma obrigação anual do governo.

Este ajuste influencia não apenas os trabalhadores, mas também uma série de beneficiários de programas sociais e segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como aposentados e pensionistas.

A definição do valor do salário mínimo envolve uma complexa fórmula que considera a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Este ano, as instituições focaram na sustentabilidade econômica para determinar o novo patamar salarial.

Cálculo e limitações para 2025

O cálculo do salário mínimo para 2025 partiu do valor de 2024, fixado em R$ 1.412. A inflação de 4,84% e o crescimento do PIB de 3,2% indicaram um reajuste inicial para R$ 1.528.

Entretanto, as restrições fiscais limitaram o aumento a 2,5% acima da inflação, resultando em R$ 1.518.

A cada R$ 1 adicionado ao salário mínimo, há um impacto de R$ 350 milhões nos cofres públicos. Com o novo valor, o governo balanceia a necessidade de manter a economia controlada com o desejo de melhorar o poder de compra dos cidadãos.

Quando o novo salário entra em vigor?

O reajuste do salário mínimo passou a valer em 1º de janeiro de 2025, mas os trabalhadores sentirão o efeito no pagamento referente ao mês de janeiro, que ocorre em fevereiro. Essa mudança impacta diretamente no bolso dos trabalhadores e beneficiários de programas sociais.

Desde sua criação no governo Vargas, o salário mínimo passou por várias transformações. Inicialmente, tinha diferentes valores regionais, que foram unificados em 1984. Veja o histórico do piso nacional:

Apesar dos aumentos, muitos argumentam que ainda não atendem plenamente às necessidades básicas dos trabalhadores. Embora o reajuste para 2025 represente um avanço, o valor não é suficiente para garantir uma subsistência adequada, um debate que continuará influenciando políticas econômicas futuras.