Saúde e alimentação: dez novas leguminosas são descobertas em estudo

Apesar de termos descoberto dez novas espécies de leguminosas, a maior parte delas está em risco de extinção.

As leguminosas são da família Fabaceae, que nos fornecem alimentos bastante nutritivos, que são fonte de vitaminas C, K e do complexo B, especialmente de ácido fólico e B1. Além disso, são ricos em sais minerais. Principalmente ferro, cálcio, potássio, fósforo e zinco. São importantíssimos na alimentação diária.

Novas leguminosas são descobertas

Recentemente, em um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, dez novas espécies dessas plantas foram descobertas. Todas nativas da região neotropical que abrange regiões da América Central até o Sul do Brasil. A má notícia é que essas espécies estão em sério risco de extinção.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) estabelece alguns critérios de análise sobre o estado de conservação. Todos foram utilizados pelos pesquisadores, que verificaram que grande parte destas dez plantas descobertas está pelo menos em alguma categoria de risco de extinção.

De acordo com o que foi dito para a Agência Brasil, o doutorando da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Alexandre Gibau de Lima, que é também um dos autores do estudo que realizou as descobertas, “muitas dessas espécies ocorrem em áreas fora de unidades de conservação, em áreas que são pequenos fragmentos em torno de grandes plantios, em áreas que foram urbanizadas”.

De tal maneira, é impossível estabelecer quaisquer ações ou medidas devem ser tomadas para a conservação das espécies, já que não há ainda um conhecimento amplo sobre as plantas.

Entre as que foram descobertas, podemos destacar duas. Confira abaixo:

  • Barbatimão-do-rio-doce: árvore que pode chegar a 20 metros de altura encontrada somente na Mata Atlântica;
  • Styphnodendron velutinum: árvore de até cinco metros, localizada no noroeste de Minas Gerais, no Cerrado;

O próximo passo deve ser a conexão desse estudo científico com os centros de conservação, buscando encontrar medidas e alternativas para a conservação destas espécies. Além disso, para que as plantas possam ser utilizadas, tanto no aspecto medicinal, alimentício ou madeireiro, é necessário um maior conhecimento sobre as espécies.

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